Fugas - Viagens

  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda
  • Adriano Miranda
  • Restaurante Brac
    Restaurante Brac Adriano Miranda
  • Adriano Miranda

Na Capital Europeia da Juventude o futuro faz-se à sombra de Deus

Por Andeia Marques Pereira

Tem dois mil anos e em 2012 abre os braços aos mais jovens. Tirámos o pulso a Braga e percebemos que a cidade tem mesmo novo frémito. Será para durar?

Restaurantes: Mesa posta para novos hábitos e tendências


Não planeámos abordar o centro histórico de Braga pelo Arco da Porta Nova, mas o certo é que acabamos por fazê-lo e é difícil não ver aí um certo simbolismo - sentimo-nos como se só então chegássemos verdadeiramente à cidade. E é inesperado sermos saudados no coração da cidade, as "arcadas", por música de José Afonso, mas é ela que atravessa o ar, cortesia da CGTP e do carro ali estacionado contra o aumento do horário de trabalho. Em poucos minutos passamos da memória histórica ao presente pragmático, uma dualidade com que Braga convive tão naturalmente que, apesar de ter mais de dois mil anos de idade, é Capital Europeia da Juventude (CEJ).

Braga acompanhou a evolução dos tempos. A cidade que foi capital da Galécia romana, capital dos suevos e sede de bispado que chegou a rivalizar com Santiago de Compostela chegou, quase sem se dar por ela, a terceira cidade portuguesa. Pelo meio, viajou pela história ao sabor dos caprichos dos seus bispos, verdadeiros senhores da cidade: cresceu medieval dentro de muralhas, quis ser um epígono de Roma já estávamos no Renascimento, e aos 17 séculos de idade fez uma operação plástica barroca. À sombra de Deus, portanto, não por acaso o nome da colectânea que nos anos 1980 revelou Braga como um caso de estudo no panorama musical português. "Temos uma herança muito ligada à religião, associada à ideia de um certo conservadorismo", nota Francisco Quinta, 23 anos, "mas por outro lado há coisas diferentes, pessoas empreendedoras". "E as coisas começam a surgir em equilíbrio, harmonia".

Não é difícil perceber que Braga tem um passou a barreira do segundo milénio com novo frémito: de sacudir o peso da idade, arejar ideias feitas e conquistar o futuro. Um futuro que vai recordar 2012 como o ano em que Braga - população: 180 mil habitantes; jovens: 85 mil, incluindo os 17 mil alunos da Universidade do Minho (UM) - foi Capital Europeia da Juventude Capital Europeia da Juventude.

Não é um evento consensual, contudo (quase) ninguém lhe passa ao lado. Mesmo apontando-lhe falhas. Uma coisa parece certa: sendo um dos motes desta CEJ capital a formação, o empreendedorismo e a inovação dos jovens, estes parecem já estar a fervilhar em Braga. À margem de quaisquer efemérides. E sentem-se na rua.


É difícil ser desalinhado

Percebe-se que há algo de diferente na cidade enquanto se caminha naquela que é uma das maiores áreas pedonais do país (e sempre a aumentar), a que envolve parte do núcleo histórico - - a zona a que a Associação Comercial de Braga chama de "o maior centro comercial ao ar livre do país". Há lojas, bares, restaurantes - alguns são embrionários, outros instalados, outros a mudar. E nos neófitos e nos convertidos há traços cem comunsm que saltam à vista de quem espreita: um cuidado extremo no design e uma atitude de proximidade para com os clientes.

É assim o Caffé Noir, um clube de jazz e de chá, cheio de mobiliário antigo e objectos mais ou menos vintage. Aqui, o grande orgulho são os scones, receita da avó, mas custaram a entrar nos hábitos da cidade onde "o bolo de arroz é o habitual", ironiza Eduardo Gonçalves, 32 anos, o proprietário. "É complicado ser desalinhado em Braga, é difícil inovar", avalia, não sem alguma amargura - e ele até inovou: os seus menus em braille foram os primeiros em Portugal, segundo a ACAPO - mas também com determinação: nado e criado aqui, sentiu que "precisava de fazer algo pela cidade".

Há sete anos a viver em Braga, Helena Gomes, 32 anos, também decidiu inovar: há oito meses abriu o primeiro hostel de Braga, o Pop, com o namorado. A ideia começou a germinar com as suas andanças pelo couchsurfing, desenvolveu-se com a sua insatisfação profissional (é veterinária, com pós-graduação nos EUA) e ganhou impulso com a CEJ. "Íamos abrir de qualquer forma, a capital apenas alterou os timings." Na sua opinião, tudo justificava esta abertura: não existia nada do género, Braga é uma cidade jovem e com potencial turístico. "Em tempos de crise pensamos: o que vou fazer para sair dela?". "Vou criar negócio. e ver como corre."

Se Braga está a mudar, está a fazê-lo, desta vez, sem interferências de poderes organizados. "É a iniciativa privada", dizem todos, a que está a mexer com o status quo. Ainda que a centenária Brasileira continue a ser um dos pontos favoritos de encontro -- e porque não? É central e foi renovada. O mesmo se espera que aconteça com o centro histórico. A renovação já começou, a todos os níveis, mas os seus protagonistas e observadores esperam mais. "É porque gostamos de Braga que somos tão críticos", afirma Alexandre Fernandes, 36 anos, designer de comunicação. Viveu durante um ano no centro histórico de Braga e, nota o movimento, ainda que tépidotíbio, de regeneração, uma das bandeiras da CEJ, que aposta em atrair jovens para o habitar. Há edifícios em recuperação, uma nova zona de bares... E também o lado da moeda que só os habitantes entendem: as rendas são altas, o barulho pode ser demasiado, não há estacionamento.

É difícil agradar a todos e nesse aspecto também Braga não é uma cidade pacífica. Helena Gomes já percebeu a dinâmica. "As pessoas daqui são altamente críticas", considera, "os hóspedes vêem uma Braga diferente. Gostam da cidade, do seu valor patrimonial e histórico, e da vida que sentem." Alexandre concordaria: "Braga é uma boa cidade para visitar, para viver não é para todos." O turismo agradece todas as contradições de Braga: elas fazem o charme da cidade, onde a religião pode ser pretexto mas nem sempre o fim. Por todos os que vão enchemr devotamente as ruas durante a Semana Santa, há aqueles que, por exemplo, até torcem o nariz a umaà sugestão de visita ao Bom Jesus, porque o reduzem ao turismo religioso, e depois se lhe rendem. ficamvoltam rendidos ao conjunto monumental e ao seu cenário natural.


A Sé de Braga e a movida

Quem chega por poucos dias, dificilmente consegue não se encantar com a mistura constante entre o antigo e o moderno, o profano e o sagrado, enquanto caminha pelo centro daa cidade que se dá a conhecer no seu centro assim -- a pé ou de bicicleta (ainda são poucas, mas vimos várias para alugar). Passamos por lojas locais e por franchises, encontramos Prada e Miu Miu na montra da Janes e, mesmo em frente, e a barbearia tradicional Fernando Matos. As paramentarias continuam abundamntes (afinal, aqui nunca estamos muito distantes da próxima igreja -- e até há uma nova pequena capela recente, a Árvore da Vida, no Seminário Conciliar de Braga, em estilo minimalista e despojado, na mira de prémios de arquitectura) emas o Café Lusitana vestiu-se de novo.

As famosa pastelarias Frigideiras do Cantinho teêm agora a companhia da sensação bracarense, a Spirito Cupcakes & Coffee, com o seu lounge na praceta, quase ombro a ombro com a Igreja dos Coimbras. A Casa dos Coimbras, monumento nacional com janelas manuelinas a sobressaírem, é agora um dos bares de fim-de-semana mais procurados, e a Casão Rolão, imóvel de interesse público, acolhe a livraria Centésima Página, referência cultural da cidade.

A Sé, essa, tornou-se centro de uma nova movida, que se estende pelas ruas circundantes. O restaurante japonês Hocho já é uma referência, mas nas imediações encontra-se cozinha regional, de autor e vegetariana, há vários wine bars e bares de tapas, a Casa Grande Chocolatier é um oásis retro, Pedro Remy corta cabelos ao som de jazz. Mesmo no Rossio, é o profano que domina, entre têxteis, artesanato, recuerdos, restaurante, loja gourmet, cafetaria, Steve Jobs a espreitar de um "authorized reseller Apple". Foi aqui que Rafael Oliveira, 33 anos, abriu, com a mulher em Outubro passado, o Mercado da Saudade -, em Outubro do ano passado - à porta, um mupi de "azulejos" dá o tom da loja de "produtos portugueses de qualidade e estética cuidada".: MPpor isso, escolheram uma imagem "reconhecidamente portuguesa e alegre" - (mais tarde, cruzar-nos-emos com estudantes polacos em visita de intercâmbio têm: os azulejos na memória estão na sua boca como algo de memorável na cidade e - os do Convento do Pópulo são imperdíveis). Entre pasta dentífrica Couto e compotas biológicas, Rafael mostra-nos o Rossio da Sé, o jornal mensal que criou para divulgar não só o espaço mas toda a zona "abandonada durante muito tempo". De há um ano e meio para cá, diz, há uma "nova pujança"., um pouco o que ele esperava quando decidiu abrir aqui a sua loja, motivado pelo exemplo espanhol.

Instalou-se em Braga há 10 anos e de então para cá viu muito mudar em Braga. Três anos antes chegou Rui Ferreira, 40 anos, agora seu vizinho da frente, no Estúdio 22. Radiologista, decidiu abrir um café-bar-galeria faz um ano em Abril e não se arrependeu. "Foi um risco calculado, sabia que a zona estava a crescer." Entre os ocasionais turistas, tem um público fiel que já não se surpreende com a lista de 12 gins que apresenta - juntamente com a agenda ecléctica de concertos (de bandas locais, nacionais e internacionais) e exposições.


A inspiração Mão Morta

Antes do Estúdio 22 e da sua programação mais ou menos transversal, houve a Velha-a-Branca -- e se ela foi umas semanas ao Brasil para o Carnaval, como se lê na porta, vai voltar de cara lavada. Abriu em 2004 pelas mãos de um punhado de gente jovem com grande vontade de mexer o marasmo cultural dinstalado na cidade. "Havia muito pouca coisa", recorda Luís Tarroso, um dos responsáveis, "o Theatro Circo já estava fechado há cinco anos, ainda não havia a nova biblioteca...". A "Velha", como é conhecida, tornou-se um pólo aglutinador de várias actividades, como exposições, lançamentos de livros, conversas, workshops, música, cinema e um bar como ponto de encontro. Uma espécie de centro cultural informal instalado numa casa do século XVIII que chegou a uma encruzilhada. "Muita gente passou a fazer o que nós fazíamos, o que é óptimo, mas agora queremos fazer outras coisas." Programação nova e maior abertura a outras instituições da cidade, que Luís vê jovem mas inconsequente nessa juventude. "Ser uma cidade jovem não é nada", afirma. "É a que produz mais coisas? Não. Os jovens já estão cá, por um conjunto de circunstâncias que os políticos não dominam."

Não dominam, mas dedicam-lhes alguma atenção: um dos projectos mais perenes da CEJ promete ser o GeNeRation, o pólo de criação artística que vai transformar o antigo quartel da GNR num centro de indústrias criativas (a abertura está prevista para meados do ano). O resultado vai demorar algum tempo a aferir e por enquanto a cultura bracarense vai sendo dinamizada pelo voluntarismo de uns poucos. Aqueles que à segunda-feira têm Cinema de Almofada (na Videoteca Municipal, porém de iniciativa privada), que se revêem em associações como a Aenima ou Projéctil, frequentam a Galeria Mário Sequeira, em Parada de Tibães, e não desdenham dos Encontros da Imagem ou do Theatro Circo, que é a grande sala de espectáculos da cidade.

Mas este Theatro Circo tem um problema, assinala Luís Fernandes, músico dos peixe:avião - é um espaço formal para bandas mais pequenas. Bandas como as que, afinal, compõem o circuito normal português. E não há muitos espaços alternativos, continua Luís, para Braga ter uma agenda contínua de concertos de pequena e média dimensão (o Braga Viva, no antigo Cinema Avenida, parece ser santo-e-senha na boca de todos os que estão ligados às lides múusicais). Apesar de por estes dias estar a viver um boom musical como não se via desde os anos 1980, que deram ao mundo viram nascer os Mão Morta, ainda hoje referência incontornável na música portuguesa e figuras tutelares das bandas de garagem que abundam - e que se "encontram" nas salas de ensaio que a câmara municipal montou no Estádio 1.º de Maio.

Enquanto não abrem mais espaços para concertos, as bandas bracarenses dão-se a conhecer na quarta edição da colectânea À Sombra de Deus. E os festivais continuam a nascer (e a morrer) em Braga - por exemplo, o Semibreve, dedicado à electrónica experimental, de que Luís Fernandes é um dos organizadores, vai regressar inserido na programação da CEJ; o FMI (Festival de Música Independente) está num impasse, confessa Francisco Quintas, que depois de ter sido programador é agora o "responsável pela pasta". E as editoras agências/promotoras de eventos vão aparecendo: Francisco fundou a Popanolica no final do ano passado; Luís Fernandes - aka Astroboy - juntou-se aos colegas de banda e formaram a PAD, uma editora que é como um colectivo de artistas unidos sob o mesmo tecto.


Cidade dividida

A tarde nas "arcadas" é sobressaltada pela invasão de jovens deem macacão azul, com logótipo da CEJ, e caixotes na mão. É uma pré-iniciativa, contam-nos, do [Em] Caixote, programa da CEJ que pretende dinamizar o centro histórico. Hoje temos animação de rua (haverá música, dança...) para atrair mais jovens ao centro. Sim, esta é, apesar das estatísticas, uma cidade fracturada. Buscam-se os universitários, que vivem numa espécie de Braga 2.

O divórcio entre a cidade e a universidade começou no início dos anos 1990, recorda Camilo Silva, animador cultural. E acentuou-se no final dos anos 1990, quando a barreira física da Avenida Padre Júlio Fragata se tornou uma corrida de obstáculos para peões, e a zona de Gualtar, onde fica a universidade, se tornou praticamente autónoma, com lojas, restaurantes de "comida rápida". Do lado de lá dessa barreira ficaram também os cinemas e a Fnac, por exemplo - e os estudantes passaram a ir ao centro de forma esporádica. Durante a tarde, as imediações da universidade estão transbordamantes de estudantes nas esplanadas; , à noite são os bares e discotecas daqui que se animam.

O fim-de-semana é a altura em que mais jovens desaguam no centro. À noite, pode ser difícil estacionar nas imediações, dizem-nos; e o domingo à tarde é uma enchente de casais com carros de bebés, conta Rafael Oliveira. Ironicamente, o comércio está fechado, nota Luís Tarroso. Mas todos parecem concordar que Braga mudou muito nos últimos anos (e não só porque as vitórias do S. C. Braga tiraram o "braguismo" do armário) e todos esperam que esta "nova vaga" de dinamismo tenha continuidade. Helena Gomes é optimista: "Consigo ver jovens aqui, não é campanha da CEJ. Braga está a descobrir que tem potencial de existir além de dormitório." "Tem bons preços, boas acessibilidades, bons espaços verdes", enumera Rafael Oliveira, que, quando veio, há dez anos, apanhou o slogan "É bom viver em Braga". Na altura duvidou, agora nem por isso.


As várias caras de Braga, Augusta ou Barroca


Bracara Augusta

Sempre que se escava um buraco na cidade, encontram-se ruínas. Romanas, em grande parte, mas não só: durante a construção da nova estação ferroviária foi descoberto um balneário pré-romano que agora está aberto ao público. Já há anos que se vai às Frigideiras do Cantinho não só pelas iguarias, mas também pelas ruínas de uma villa romana que podem ser vistas para lá do chão, transparente. Não muito distante, a Junta de Freguesia da Sé esconde mais ruínas, recentemente musealizadas, que podem também ser observadas do restaurante Brac, o "Domus da Escola Velha da Sé". A Fonte do Ídolo, na Rua do Raio, do início do século I, e as termas do Alto da Cividade, do século II, são os dois locais de Bracara Augusta mais conhecidos.

Cidade dos arcebispos

A história de Braga está indelevelmente ligada ao poder religioso e foi este que deu o rosto à cidade. O seu maior símbolo é a sé, a mais antiga catedral portuguesa - "mais velho do que a Sé de Braga" resume o quão entranhada está a sua antiguidade no imaginário nacional - para uma diocese ainda mais antiga: a consagração foi no século XI, a diocese vem do século V. Nasceu românica para aglutinar todos os estilos arquitectónicos desde então e alberga alguns tesouros, entre eles os túmulos do conde D. Henrique e de D. Teresa, pais de D. Afonso Henriques. Testemunho da glória e riqueza dos arcebispos é o Paço Arquiepiscopal, também ele um repositório de movimentos arquitectónicos que se consolidaram em diversas alas, onde actualmente funcionam vários serviços públicos.

Capital do Barroco

O estilo Barroco deixou abundantes marcas na cidade, sobretudo pela mão de dois arquitectos, André Soares e Carlos Amarante, principais obreiros da Braga barroca que encontra espelho majestoso em edifícios. Entre estes, destacam-se o Palácio do Raio, fachada de azulejos azuis e brancos e cantaria exuberante, ou, mais discreto, o edifício da Câmara Municipal. Na arquitectura religiosa, o barroco descobriu grandiosidade: vejam-se as igrejas de São Marcos ou dos Congregados, dois rostos distintos deste. Referência incontornável na cidade - e no barroco a nível europeu - é o Santuário do Bom Jesus. O seu conjunto monumental começa na escadaria emblemática, com a sua via-sacra, e é coroado com a igreja concluída no início do século XIX, tendo servido de modelo a vários outros templos, em Portugal e no Brasil.

Na rua

Caminhar pelo centro histórico de Braga é percorrer séculos de História sem nos darmos conta. As "arcadas", como é popularmente conhecido o edifício da Arcada, que engloba a Igreja da Lapa, podem ser um bom ponto de partida. Por trás, ergue-se a torre de menagem, único sobrevivente do castelo da cidade, demolido no início do século XX - a muralha que um dia envolveu Braga também é uma memória com vestígios, três torres e a emblemática Porta Nova, fisionomia a revelar a transição do gótico para o neo-clássico. Um pouco mais acima, um desvio até ao Jardim de Santa Bárbara, para descansar em tapeçaria florida emoldurada por arcos ogivais, e a quinhentista Casa dos Crivos, conhecida pelas suas gelosias.

Nos museus

Muito do património bracarense encontra-se em museus - na cidade e em todo o país. O Museu do Tesouro da Sé é um dos mais significativos, ocupa um espaço recuperado contíguo à catedral e apresenta património acumulado ao longo de 15 séculos pela diocese; o Museu D. Diogo de Sousa é um dos mais reconhecidos pelos bracarenses, não só pelo espólio arqueológico mas pelas iniciativas de abertura à cidade. Original é o Museu dos Biscainhos, instalado num palácio originalmente do XVI mas transformado em paradigma do Barroco - nas suas salas cristalizou-se o modo de vida da aristocracia setecentista. Mais recente é o Museu da Imagem, edifício estreito de cor forte que dialoga com a torre medieval aí existente, e acolhe um acervo importante de fotografia do século XX e recebe exposições temporárias.


Sair à noite


Minimercado Mavy

Rua do Alcaide, 35 A  - Braga
www.minimercadomavy.blogspot.com
Horário: De segunda a sábado, a partir das 22h.


Estúdio 22
Rua Dom Paio Mendes, n.º 22 - Braga
Tel.: 253053751
www.estudio22bar.blogspot.com
Horário: De segunda a domingo, das 8h à 01h.

Barcode
Rua do Anjo, 90A  - Braga
Horário: De segunda a quinta-feira das 21h às 2h; sexta e sábado das 21h30 às 2h30.


De passeio


Casa Grande Chocolatier 
(chocolates artesanais, cafetaria)
Rua Dom Gonçalo Pereira, n.º29  - Braga
Tel.: 915122059
www.casagrande.pt
Horário: Todos os dias das 9h às 19h30.


Spirito Cupcakes & Coffee
(cupcakes, bolos, gelados, bebidas de café, cocktails)
Largo S. João do Souto, 19  - Braga
Tel.: 253268374
www.spiritocupcakes.com
Horário: Segunda-feira das 14h às 19h; de terça a quinta-feira das 10h às 19h; sexta-feira das 10h às 19h, das 21h às 24h; sábado das 14h às 19h, das 21h às 24h.


O Mercado da Saudade

(produtos portugueses: mercearia, papelaria, artesanato...)
Rua D. Paio Mendes, 59 - Braga
Tel.: 253 051 965
www.facebook.com/mercadodasaidade
Horário: De segunda-feira a sábado das 10h às 19h.


Pedro Remy
(cabeleireiro/bar/jazz)
Rua Gualdim Pais, 40ª - Braga
Tel.: 253 610 300
www.perdroremy.com
Horário: De segunda a sexta-feira das 10h às 13h e das 15h às 20h; sábados das 9h às 13h e das 15h às 19h.


Centésima Página  (livraria)
Avenida Central, 118-120 - Braga
Tel.: 253267647
Horário: De segunda-feira a sábado das 9h às 19h30.


Caxuxa  (vestuário, acessórios, lifestyle)
Rua do Farto, n.º7
Braga
Tel.: 253 260 581/ 968 674 797
www.caxuxa.com
Horário: De segunda a sexta-feira das 10h às 20h; sábado das 10h às 13h e das 15h às 20h.


CUSP - Centro Utopias Sonhos Projectos
(livros, discos, CD, galeria)
Rua Nova Santa Cruz, 236 - Braga
Tel.: 253251554/ 932804423


Boémio 
(tapas)
Largo do Paço, 18-21 - Braga
Tel.: 253615509
De domingo a quinta-feira das 15h à 1h; sexta e sábado das 15h às 2h.


Caffé Noir  (jazz e tea club)
Rua D. Afonso Henriques n.º33  - Braga

 

Espaços culturais


Projéctil
(bar, exposições, cinema, música, workshops)
Travessa da Rua dos Caires, 39  - Maximinos, Braga
http://www.projectil.info/


Aenima
(bar, plataforma de intervenção social e cultural)
Rua do Alcaide, n.º 41 - Cividade, Braga


Onde dormir


Hotel Bracara Augusta
Av. Central, 134  - Braga
Tel.: 253 206 260
Fax: 253 206 269
www.bracaraaugusta.com
Preços: Desde 59€ (quarto duplo com pequeno-almoço).


Braga Pop Hostel

Rua do Carmo, 61, 3.º  - Braga
Tel.: 253 058 806/ 963 453 175
bragapophostel.blogspot.com
Preços: Desde 17€ (época baixa); 18€ (época alta), cama em camarata.


Basic Braga by Axis
{Um hotel que prescinde do supérfluo}
Largo da Estação - Maximinos
4700-223 Braga
Tel.: 253 148 000
Fax: 253 148 001
www.axishoteis.com
Preços: Desde 35€ (quarto duplo com pequeno-almoço).

--%>