Fugas - Viagens

  • Guadalupe (Cascatas de Carbet)
    Guadalupe (Cascatas de Carbet) Luís Maio
  • Guadalupe (Saint-Claude)
    Guadalupe (Saint-Claude) Luís Maio
  • Guadalupe (Basse-Terre)
    Guadalupe (Basse-Terre) Luís Maio
  • Guadalupe (Basse-Terre)
    Guadalupe (Basse-Terre) Luís Maio
  • Guadalupe (Basse-Terre)
    Guadalupe (Basse-Terre) Luís Maio
  • Guadalupe (Cascatas de Carbet)
    Guadalupe (Cascatas de Carbet) Luís Maio
  • Guadalupe (Cascatas de Carbet)
    Guadalupe (Cascatas de Carbet) Luís Maio
  • Guadalupe (Cascatas de Carbet)
    Guadalupe (Cascatas de Carbet) Luís Maio
  • Guadalupe (Cascatas de Carbet)
    Guadalupe (Cascatas de Carbet) Luís Maio
  • Guadalupe (Grande-Terre)
    Guadalupe (Grande-Terre) Luís Maio
  • Guadalupe (Saint-Claude)
    Guadalupe (Saint-Claude) Luís Maio
  • Guadalupe (Saint-Claude)
    Guadalupe (Saint-Claude) Luís Maio
  • Guadalupe (Basse-Terre)
    Guadalupe (Basse-Terre) Luís Maio
  • Guadalupe (Cascata Écrevisses)
    Guadalupe (Cascata Écrevisses) Luís Maio
  • Guadalupe (Basse-Terre)
    Guadalupe (Basse-Terre) Luís Maio
  • Guadalupe (Cascatas de Carbet)
    Guadalupe (Cascatas de Carbet) Luís Maio
  • Guadalupe (Cascata Écrevisses)
    Guadalupe (Cascata Écrevisses) Luís Maio
  • Martinica
    Martinica Luís Maio
  • Martinica, Anses d' Arlet
    Martinica, Anses d' Arlet Luís Maio
  • Martinica, Saint-Pierre
    Martinica, Saint-Pierre Luís Maio
  • Martinica, Domínio Esmeralda
    Martinica, Domínio Esmeralda Luís Maio
  • Martinica, Saint-Pierre
    Martinica, Saint-Pierre Luís Maio
  • Martinica, Saint-Pierre
    Martinica, Saint-Pierre Luís Maio
  • Martinica, Anses d' Arlet
    Martinica, Anses d' Arlet Luís Maio
  • Martinica, Domínio Esmeralda
    Martinica, Domínio Esmeralda Luís Maio
  • Martinica, Domínio Esmeralda
    Martinica, Domínio Esmeralda Luís Maio
  • Martinica, Fort-de-France
    Martinica, Fort-de-France Luís Maio
  • Martinica, Anses d' Arlet
    Martinica, Anses d' Arlet Luís Maio
  • Martinica, Fort-de-France
    Martinica, Fort-de-France Luís Maio
  • Martinica, Vauclin
    Martinica, Vauclin Luís Maio
  • Martinica, Saint-Pierre
    Martinica, Saint-Pierre Luís Maio

Continuação: página 3 de 5

Martinica, a ilha mais francesa das Antilhas

Quanto mais se avança para norte menos concorrido se torna o litoral, até se atingir o topo da ilha, onde se encontra um colar de belíssimas praias selvagens. Antes disso, sobretudo na vertente oriental Debaixo do Vento, há um punhado de praias igualmente magníficas, de areias que oscilam entre o negro e o cinzento. Cabe destacar Anse Turin, praia vulcânica imortalizada por Gaugin, e Le Carbet, onde Colombo aportou em 1502 e que hoje conserva a melhor amostra de casas crioulas da ilha.


Prazeres selvagens

As praias e a boa vida são o principal chamariz, mas o melhor passeio que a Martinica tem para oferecer é (de longe) interior e selvagem. Chama-se Route de la Trace (caminhos grosseiro, no dialecto local) e serpenteia por 40 quilómetros desde a capital Fort-de-France, mais ou menos a meio da ilha, até aos contrafortes da montanha Pelée, o vulcão de momento adormecido, que se eleva a 1395 metros de altitude. Pelo caminho toda a paisagem é acidentada e na maior parte coberta por florestas tropicais. A estrada primitiva foi aberta pelos jesuítas, justamente para evitar o obstáculo natural que representa o maciço dos Pitons de Carbet, que se elevam acima dos 1100 metros, uma dezena de quilómetros a sul da montanha Pelée.

No vale cavado entre as montanha e os picos foi recentemente inaugurado o Domínio Esmeralda, centro de interpretação do Parque Natural da Martinica, que integra ambas e na realidade cobre mais de 60% da ilha. Para além de instruir sobre a fauna e flora locais, funciona como ecomuseu, jardim de plantas e sobretudo como um miradouro privilegiado sobre as montanhas em volta. De resto, a Route de la Trace é marcada por um colar de esplêndidos jardins botânicos, onde se destacam o Balata, o mais famoso, turístico e caro da ilha, situado logo nas alturas de Fort-de-France, e a sua versão mais intimista, em Carbet, na ponta noroeste da ilha.

O asfalto não chega a dar volta inteira ao extremo setentrional  da Martinica e a única maneira de explorar esse pedaço de terra é através de um acidentado trilho, que se alonga por dezoito quilómetros de floresta luxuriante com vários desvios pelo meio, sempre em direcção a pequenas praias paradisíacas. Há uma mão-cheia de outras oportunidades de caminhada, nomeadamente a ascensão à montanha Pelée, porventura mais intimidante que realmente exigente, e o trilho do Canal de Beauregard, 3,5 quilómetros de sinuosa levada à beira do precipício, entre Carbet e St.-Pierre.


Contrastes urbanos

Apesar da moldura natural e do colorido urbano, Fort-de-France não é Havana, nem Kingston, nem sequer Santo Domingo. A capital da Martinica não tem o mesmo andamento e é fácil perceber porquê.  Fort-de-France é o equivalente a um plano B. A capital da ilha sempre foi Saint-Pierre, até que a tristemente célebre erupção da montanha Pelée, a 8 de Maio de 1902, matou os seus 30 mil habitantes (o único sobrevivente foi um recluso), tornando a cidade de tal modo impraticável que toda a acção foi transferida para o antigo baluarte militar no centro da ilha.

--%>