Fugas - Viagens

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Cartagena das Índias, viver para contá-la

 

Um arquipélago (e um aquário) nas Caraíbas

Não há mar das Caraíbas em Cartagena. Ou melhor, ele está lá, mas longe do azul-turquesa ou azul transparente que lhe associamos. Uma cor parda desilude. Por isso, o normal é rumar aos arquipélagos de Barú ou das Islas del Rosário — nós fomos a este último e não viemos desiludidos. São 28 ilhas e ilhotas que compõem o único parque nacional colombiano maioritariamente marinho. São, portanto, praias (de areia ou rocha), recifes de coral, manglares.

A viagem entre Cartagena e as ilhas demora cerca de 60 minutos — há carreiras normais e outras “patrocinadas” por alguns dos hotéis, sendo que estas incluem um dia de praia, almoço incluído. Não bem um dia, porque o regresso mais tardio é às 15h; depois disso, o vento e a ondulação enchem-se de brio. Connosco aconteceu uma viagem à laia de montanha-russa, que vimos como uma mais-valia: adrenalina imprevista (e apenas o contratempo da roupa encharcada, encharcada).

Nós ficamos na Isla Mayor; o nosso anfitrião por umas horas é o Hotel San Pedro de Majagua, que nos recebe com uma bebida e explicação sobre as ilhas e o hotel, “natural”, descrevem-no. O alojamento é em casas baixas de pedra e folhas de palmeira entre o arvoredo existente, por estes dias ressequido pela prolongada ausência de chuva.

Não tivemos muito tempo para desfrutar das duas praias do hotel, onde o mar se apresenta como uma piscina de várias tonalidades de azul e o areal é reduzido — as espreguiçadeiras espalham-se em degraus escavados nas rochas. O Aquário de San Martín é um cartaz turístico incontornável e novamente de barco descobrimos a linha costeira de várias ilhas, muito próximas umas das outras, que se recorta em baías ou se abrem ao mar alto. Soltera, Grande, de los Galleros, Pájaro são algumas das ilhas, entre as quais se encontra uma ilhota de Fernando Botero, espaço suficiente para uma casa que parece aberta aos elementos.

A ilha do aquário é facilmente reconhecível pela quantidade de barcos e multidões no ancoradouro. É “artesanal” o aquário, como o promovem os panfletos turísticos, e talvez por isso uma experiência imperdível pela autenticidade. Calcamos plataformas de madeira sobre o mar onde se abrem piscinas: há golfinhos a acasalar e outros em exibições regulares; não faltam tubarões de várias espécies, incluindo tubarões-gato, também eles exibicionistas e com uma partenaire especial, uma garça-secretária. As tartarugas têm água e vegetação e os sábalos não precisam de mais do que uma pequena piscina onde nadam em cardumes compactos e movimentos circulares. Seria um buraco negro — se não estivéssemos nas Caraíbas.

 

GUIA PRÁTICO

Como ir
A partir de 1 de Julho, a TAP vai ligar Lisboa a Bogotá. Da capital colombiana pode voar-se — com a Avianca, por exemplo — até Cartagena das Índias, numa viagem que dura cerca de 1h30.

Onde dormir
A Fugas ficou no Hotel Las Américas Resort, Spa & Convenciones e a designação completa diz ao que vamos: um complexo completo. Está em “cima” da areia, defronte ao mar das Caraíbas, na zona norte de Cartagena (dez minutos de carro do centro) e divide-se em dois blocos. A Casa de Playa, mais antiga, com um ambiente caribeño, seja na arquitectura seja na atmosfera geral; a Torre del Mar, o edifício irrepreensivelmente moderno que nos calhou.

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