Fugas - Viagens

  • Benidorm
    Benidorm DR
  • Benidorm
    Benidorm DR
  • Benidorm
    Benidorm DR
  • Benidorm
    Benidorm DR
  • Alicante
    Alicante DR
  • Alicante
    Alicante DR
  • Alicante
    Alicante DR
  • Alicante
    Alicante DR
  • Torrão de Jijona
    Torrão de Jijona DR
  • Jijona
    Jijona DR

Multimedia

Mais

Ver mais

Continuação: página 5 de 6

O erro em Benidorm é chegar e só ver praia

À saída da pequena pastelaria de Maria de Teresa, os miúdos gerem energias entre corridas na rua e brincadeiras à sombra. Abriga-os do sol posto a entrada da Ermita del Raval, que Angel Porta guarda. São os moradores que cuidam da ermita e Angel abre e fecha as portas todos os dias. É “a devoção” a mover o homem de 42 anos, no ofício há dois.

O sol sobre Jijona escalda a terra seca, amarela e castanha. As paredes claras e vermelhas das casas do centro histórico estão, àquela luz de meio-dia, nas mesmas cores dos malmequeres e campos de trigo de Van Gogh. Veremos a mesmo cor nos campos de amendoeiras, onde crescem as amêndoas marcona, típicas da região. A luz é imensa em toda a província alicantina.

Jijona vive das suas gentes, como qualquer cidade, sede de concelho, pequena. É alimentada quase exclusivamente por uma grande indústria: a do torrão, o doce natalício de amêndoa, açúcar e mel, que lhe dá o apelido da “cidade mais doce do mundo”. Jijona e Alicante patentearam os produtos para garantir que a produção não deserta da terra-mãe: torrão de Alicante (conhecido como torrão branco) e torrão de Jijona (torrão mole).

As ruas mouras fazem a subida curva da montanha. O som do sino ecoa até ao castelo, de onde se vê toda a cidade. As casas estão no socalco do antigo castelo do século XII, do qual hoje apenas resta uma torre – Torre Grossa. Dali de cima, à visão dos telhados clareados do sol, o Norte de África parece uma paisagem mais próxima.

Bienvenida está desde os 17 anos embrenhada nos engenhos da produção do torrão. Como a família estivera até então. De sobrancelha franzida, sorriso fácil, espera que na memória de quem visita fique também o verde que ponteia os planaltos: “O ano foi bom, choveu. Porque há anos em que há fontes que não se enchem.”

Os parques naturais da Serra de Mariola, Font Roja e Penyal D’ifac oferecem percursos pela natureza dentro. Nos arredores da cidade, o verde encontrou terreno fértil em terra seca.

Visitar em Jijona

Museu e fábrica de torrão: Era um museu exclusivo da empresa denominada 1880, até 2012, quando foi reconhecido como museu da comunidade valenciana e integrou a história e produtos de outras marcas.

Casa de La Saboneria: A história da produção do torrão passa por uma série de casas familiares e pequenas corporativas de amigos turroneros. La Saboneria foi a primeira destas fábricas familiares.

 

Guia

Como ir

A TAP inaugurou no início de Junho a ligação Lisboa – Alicante/Elche, com um voo por dia (com partida de Portugal às 9h40 e regresso às 13h25 – hora espanhola). A média de preços está nos 129 euros em Agosto e 55 euros a partir daí. São 2h25 de viagem. Também pode ir de comboio (Lisboa – Madrid – Alicante) ou de carro. Aí a viagem leva-lhe cerca de nove horas se partir do Porto ou Lisboa. Benidorm fica a 40 minutos a nordeste de Alicante e Jijona ao mesmo tempo de distância para norte.

Onde dormir

AC Hotel Alicante
Avenida de Elche, 3, 03008 Alicante
Tel.: +34 965 120 178 ou +34 965 135 360
www.hotelacalicante.com

 Em Benidorm, a oferta não escassa: há 129 hotéis, a maioria de quatro estrelas.

--%>