Fugas - Vinhos

  •  Quinta da Gaivosa
    Quinta da Gaivosa Nelson Garrido
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  • Arquitecto António Belém Lima
    Arquitecto António Belém Lima Nelson Garrido

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O Abandonado já tem uma adega nova

O Abandonado é o vinho mais exclusivo dos Alves de Sousa e só se produz nos melhores anos. Além do primeiro, de 2004, voltou a ser produzido em 2005, 2007, 2009 e 2011. Uma prova recente de todos eles deixou, desde logo, uma certeza: o vinho está para durar. A ideia de que os vinhos, por serem bastante maduros (entre os 14 e os 15% de álcool), iriam envelhecer mal, não se confirma. Além da sua robustez tânica, os vinhos possuem uma magnífica frescura balsâmica, muito influenciada pela altitude e pela proximidade do Marão. Mesmo os mais antigos ainda dispõem de mais uma ou duas décadas de vida, no mínimo. Nesta fase, os que mais se destacam são o 2004, o 2007 e o 2011. O 2005 está muito expressivo e mais fácil de beber e de entender. O 2009 ainda precisa de integrar melhor a madeira. Para beber já, o melhor é o 2004 e o 2007. Mas o vinho que talvez tenha nascido mais perfeito e que mais promete é o 2011, um ano antológico no Douro.

Demonstra um afinamento tânico notável e, apesar dos 15% de álcool, possui uma enorme frescura, do tipo balsâmico, que contrasta com as notas mais quentes que sobressaem no aroma (fruta preta, café, alcatrão) e na prova de boca. Profundo e denso, surpreende pela forma harmoniosa como integra todos os elementos, num prodigioso jogo de nuances sensoriais (madureza/frescura, músculo/elegância) que é a imagem de marca dos grandes tintos do Douro (85 euros PVP).   

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