Para o painel de provadores, que de alguma forma representa um compromisso entre críticos, especialistas e profissionais com experiência na avaliação dos gostos dos consumidores, a prova deste ano foi mais ecléctica, embora no momento da votação tenham deixando a entender que o teste de 2014 foi globalmente superior em termos da qualidade dos vinhos – o que as suas pontuações vieram a desmentir. Não sendo uma sentença objectiva sobre a qualidade dos vinhos (até porque não há sentenças objectivas sobre impressões sensoriais), a prova vale pelas pistas que deixa. Os resultados deste ano (como no ano passado), mostram uma preferência da acidez em relação à fruta e uma valorização da singularidade em detrimento dos vinhos mais padronizados. Com outro painel de prova, muito provavelmente os parâmetros de avaliação mudariam. Mas é por isso que as discussões sobre o vinho são assim tão intensas e atraentes.
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