Como seria de esperar num vinho com esta média de idades, a quantidade de garrafas produzidas é escassa — serão apenas 500. E o seu preço, embora inacessível ao comum dos mortais, está longe de impressionar os apreciadores e coleccionadores com carteiras mais abonadas. Uma passagem por uma das garrafeiras da moda em Londres, a Hedonism, onde trabalha o português Miguel Buccellato, basta para se perceber que um vinho assim tão raro e tão velho é até “barato” quando comparado com colheitas recentes de Bordéus ou da Borgonha, que chegam a custar 6000 libras por garrafa — uns 7500 euros.
Como que a provar essa justeza, a Berry and Bros. vendeu na primeira manhã cerca de 1000 garrafas. E as 40 garrafas que tinham ficado reservadas para o mercado nacional tinham-se igualmente eclipsado. “Um sucesso com este vinho será um sucesso para todo o sector do vinho do Porto e para o país”, avisara Johnny Symington. A julgar pelos primeiros dados, a batalha estará ganha.
A Fugas esteve em Londres a convite da Symington Family Estates