Fugas - Vinhos

  • Martin Henrik
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Uma vitória do novo Alentejo junto ao mar

O júri foi pouco influenciado pelo estilo dos vinhos ou pela sua proveniência regional. Vinhos com marcas evidentes de madeira, caso do Quinta do Cume ou do Paulo Laureano Reserva, ficaram lado a lado com vinhos mais directos e menos trabalhados pela marca da barrica, como é o caso do Duas Quintas ou o Cortes de Cima. E se nos lugares de topo ficaram vinhos de lote, também é verdade que os monocastas não se portaram mal. Neste caso em concreto, a Encruzado do Dão foi mais pontuada que a Viognier do Alentejo ou a Loureiro e Avesso nos Vinhos Verdes. Quanto ao protagonismo das regiões, o Alentejo e o Douro mantiveram um interessante duelo corpo-a-corpo nos cinco primeiros lugares, onde só o Dão com a sua casta emblemática, o Encruzado, se imiscuiu.

Vale ainda a pena notar que, em relação ao ano passado, a média de pontuação do júri desceu. O vencedor deste ano ficou-se nos 86.8 pontos, enquanto no ano passado o vencedor chegou aos 88.4 pontos. Da mesma forma, este ano houve três vinhos que ficaram abaixo dos 80 pontos – nenhum no ano passado. E também a distância entre o primeiro e o último se acentuou nesta edição, passando de oito pontos para 11.8 pontos este ano.

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