Fugas - Vinhos

Rui Gaudêncio

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Entrevista com Frederico Falcão: “Portugal tem um preço médio de exportação muito acima de Espanha”

E o que (ainda) não fez que gostaria de ter feito?

Creio que internamente ainda há alguns ajustes a fazer. Começámos no ano passado a fazer grandes mudanças: uma com um novo sistema informático, que seja mais um sistema de gestão e menos um repositório de dados; e outra que foi juntar o sector para discutir a sua reforma institucional e encontrar um sistema que melhor responda aos problemas atuais. São duas grandes reformas que esperamos concluir este ano. Melhorar o cadastro é seguramente um dos grandes objectivos e ter um melhor serviço por parte do IVV. O IVV debate-se com alguma falta de pessoas e precisamos de ser mais eficientes, sem que tal implique ter de recrutar mais pessoas. Acompanho muito de perto o nosso Centro de Atendimento Técnico e é importante perceber quais os problemas que chegam no dia-a-dia e tentar evitar que voltem a acontecer. Temos de ser mais eficientes e eficazes.

Foi nomeado por um Governo PSD/PP. Sai quando acabar a sua comissão de serviço ou admite continuar, se o convidarem?

Confesso que não é uma questão sobre a qual me tenha debruçado muito tempo. O meu mandato termina oficialmente em 2018, podendo sempre terminar antes. Posso dizer-lhe que gosto do que faço e faço-o com prazer, pelo que não faria sentido dizer que rejeitaria um convite para ficar. Claro que isso depende sempre de muitos factores e encaro com naturalidade a manutenção ou a saída. Faz parte das regras e creio que não será tanto uma questão partidária, mas mais uma questão de confiança no trabalho que estamos a fazer.

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