Fugas - Fugas Com Astérix

  • © 2013 LES ÉDITIONS ALBERT RENÉ/GOSCINNY - UDERZO/ASTÉRIX NOS JOGOS OLÍMPICOS
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Nos Jogos da Antiguidade também havia doping

Nestes Jogos de Astérix há algo que se mantém até hoje, a vontade de ganhar a qualquer preço. A poção mágica foi sempre uma arma de resistência contra os invasores romanos e iria servir para ganhar os Jogos Olímpicos, mas tal é contra os regulamentos. Obélix não pode entrar e Astérix tem de correr limpo. Só que os romanos não querem deixar nada ao acaso e, na última corrida, entram em prova com o doping da poção gaulesa. A língua azul de todos os romanos denuncia a batota e é Astérix quem ganha a corrida. A história olímpica moderna está recheada de vencedores batoteiros, a mais famosa de todas a do canadiano Ben Johnson, vencedor em pista dos 100m em Seul 1988, mas desqualificado por doping, com a vitória a ser atribuída ao norte-americano Carl Lewis.

Houve uma adaptação cinematográfica de Astérix nos Jogos Olímpicos(em 2007), com liberdades criativas que nem sempre resultam. A presença de muitos ídolos do desporto francês, como Tony Parker ou Zinedine Zidane, pouco fazem pelo filme, mas há um acrescento que resulta em pleno e que faz justiça às tais notas de actualidade que eram a especialidade de Goscinny. Uma das provas da versão cinematográfica é a corrida de quadrigas (que não existe nos álbuns) e a equipa favorita à vitória era composta por uma dupla que fez furor na Ferrari e na Fórmula 1. Jean Todt, antigo patrão da equipa de Maranello e actual presidente da Federação Internacional de Automobilismo, era o director desportivo, Michael Schumacher era Schumix, o germano, condutor de uma quadriga totalmente vermelha.

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