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Visitas
As visitas à Quinta do Bomfim decorrem entre 1 de Abril e 31 de Outubro, entre as 10h30 e as 19h (última entrada às 18h). Nos restantes meses, com excepção dos dias 25 de Dezembro e 1 de Janeiro, é possível visitar a quinta, de terça a sábado, entre as 9h30 e as 17h30 (última entrada às 17h). Se pretende passar pelo local fora deste horário, contacte a quinta. Os preços das hipóteses de visita prendem-se, essencialmente, com o tipo de prova associada que quererá realizar, podendo oscilar entre os oito euros, para a prova clássica (Graham’s Six Grapes Reserva, Cockburn’s Special Reserve e Dow’s Tawny 10 Anos), e os 30 euros da prova Premium Vintage (Dow’s Porto Vintage 1985, Quinta do Vesúvio Porto Vintage 1994, Graham’s Porto Vintage 2000) ou da prova Premium Tawny (Dow’s Tawny 30 Anos, Graham’s Tawny 40 Anos e Graham’s Colheita 1972). Há valores intermédios e também é possível fazer apenas o passeio na vinha, sem provas, por cinco euros.
Como chegar
A Quinta do Bomfim fica no Pinhão, a cerca de 300 metros da estação ferroviária, pelo que o comboio pode ser uma boa opção. Também o cais da cidade está quase à mesma distância, tornando a visita muito acessível a quem chega de barco. Já para os que chegam de carro (os Symington privilegiam a visita de pequenos grupos), se saírem do Porto, terão pela frente uma viagem de cerca de hora e meia, seguindo pela A4, até Vila Real, a A24 e depois pela EN 322 e a EN 323, até ao Pinhão. De Lisboa, chegar ao Pinhão demora mais três horas. A opção mais rápida será seguir pela A1 até à saída para o IP3 (Viseu/Coimbra) e depois continuar por esta via, até à A24. Depois são mais algumas dezenas de quilómetros por estradas nacionais, a EN 313, a EN 222 e a EN 323.
O que fazer
Se há dizer que é comum ouvir no Douro é que o rio e os seus socalcos chegam para todos e que, portanto, não há razão para que cada quinta queira guardar os visitantes apenas para si. Isto quer dizer que uma visita à Quinta do Bomfim não precisa de ser tudo o que irá fazer na região.
Desde logo, a bela casa da família, construída por George Warren, o anterior proprietário, entre 1896 e 1898, e inspirada num chalé do irmão dele, no Sri Lanka, apenas recebe convidados dos Symington, pelo que se quiser pernoitar no Douro terá de encontrar uma alternativa. Não faltam locais bem apetecíveis, mas já que falamos de vinho, talvez queira experimentar o Morgadio da Calçada, na bela aldeia de Provesende, cheia de solares grandiosos, e um dos premiados do Best of Wine Tourism em 2014.
E, para que o Douro não seja apenas algo que faz parte da paisagem, aproveite para dar um passeio no rio. A nossa escolha recaiu sobre o Friendship I, um belíssimo veleiro de 1957, que já pertenceu à Marinha britânica e que agora, perfeitamente restaurado, está nas mãos da empresa Pipadouro. Ao final da tarde, subimos o rio até à foz do Tua (mas também se pode ir no outro sentido, até à Régua), enquanto saboreamos um vinho fresco. Se preferir pernoitar no barco, também é possível, já que ele tem dois compartimentos com cama dupla, e pode ainda optar por um almoço ou jantar a bordo.