Fugas - hotéis

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Um épico na natureza algarvia

Resumindo, estima o director-geral da unidade Lourenço Ribeiro, o edifício central deverá ser procurado por casais, a área de apartamentos, por famílias com crianças pequenas, e as moradias deverão ser requisitadas por quem não abdique de privacidade.


Uma pedrada no charco

São as diferentes opções disponíveis que fazem com que se olhe para o Epic como um resort. Nas piscinas e nos bares, mas também nos restaurantes que têm a sua inspiração no (bom) humor do chef Luís Mourão. São três, cada qual com o seu próprio ambiente. O mais popular será o Abyad, onde são servidos os pequenos-almoços. O ambiente é sobretudo descontraído e a cozinha, de cariz tradicional, construída a partir de ingredientes regionais. Cereja no topo: todo o restaurante abre-se para uma praça, marcada pela presença constante da água que vai correndo num tanque central que percorre longitudinalmente toda a esplanada, a remeter para um ambiente mourisco.

Outra hipótese é ficar à beira da piscina e no meio do pinhal. O Open Deck prima pela descontração e, entre peixes e mariscos, promete o que de melhor o mar algarvio tem para oferecer. Por fim, um restaurante de conceito gourmet, o Al Quimia, que também se abre a não-hóspedes num espaço intimista. Para este, Luís Mourão aposta e pratos confeccionados com "os mais frescos e melhores ingredientes nacionais", acompanhados por alguns dos "melhores vinhos portugueses".

Pelo meio, uma série de pequenos, mas exclusivos, luxos. E, como fez questão de sublinhar Carlos Silva Neves numa breve apresentação do resort a jornalistas, um "serviço irrepreensível". Particularidades que se fazem - e que "se devem fazer", dizem-nos - pagar. Um duplo não se reserva por menos de 120€, mas a norma será andar na casa dos 200€ (suites e moradias podem atingir os 800€ por noite). Por isso, não é de estranhar que as perspectivas, tendo em conta as quedas dos vários mercados emissores de turistas, não ultrapassem para uma ocupação de um terço ao longo deste primeiro ano.

Ainda assim, num projecto que envolveu um investimento de 65 milhões de euros, "os preços não vão baixar", afirma a directora comercial, Cristina Rosa. A confirmar-se, e mesmo que ninguém o afirme, o Epic poderá representar uma pedrada no charco numa altura em que se assiste a um Algarve em saldos. "Os preços baixam e necessariamente os serviços oferecidos acompanham essa descida", observa-se em conversa. Por isso, a política comercial também tem o seu quê de épico: levantar a fasquia do turismo algarvio e pô-la a um nível do qual "a região nunca deveria ter saído".

A Fugas viajou a convite do grupo Sana

Nome
Epic Sana Algarve
Local
Albufeira, Olhos de Água, Pinhal do Concelho (Praia da Falésia)
Telefone
289104300
Website
http://www.algarve.epic.sanahotels.com
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