Mas é Inverno e está mesmo frio, pelo que estes desejos terão que ficar adiados. O melhor, pelo resto do dia, é não fazer nada. Recolher à casa aquecida, fazer um chá, ler um livro ou ligar o televisor e deixar que a preguiça se instale. Amanhã, pela manhã, quando a geada cobrir os campos, vamos caminhar por ali, entre as vinhas que, daqui a uns meses, vão estar carregadas de cachos pesados (e os hóspedes podem participar na apanha da uva, se quiserem), vendo correr a água na levada que José recuperou e pensar que a cama de rede que ele diz ter pendurado entre duas árvores, ali junto ao moinho recuperado, mesmo por cima da linha de água, deve ser mesmo uma delícia, assim que os dias aquecerem.
Onde comer
José Cunha garante que a gastronomia local é dos segredos mais bem guardados da região e que os hóspedes poderão comprová-lo sem problemas, encomendando comida a algum dos restaurantes que ele poderá recomendar. Para quem preferir algo diferente, o responsável das Casas do Telhado diz que também é possível contratar um chef para se deslocar ao local e cozinhar uma refeição por encomenda. O melhor mesmo é falar com ele.
O que fazer
Pode querer ficar pela casa que escolheu, a usufruir da lareira ou a passear simplesmente pelos terrenos da quinta, mas também há muito para fazer no exterior. O Porto fica a menos de meia hora de carro e Amarante ainda mais perto. O rio Tâmega está a um pulo de distância e a Rota do Românico está, basicamente, por todo o lado.
José Cunha diz que não é “organizador de eventos”, mas, dito isto, está pronto para acompanhar ou aconselhar os hóspedes com gostos mais particulares. Por exemplo, poderá reparar que na garagem da quinta há alguns carros antigos — se for apreciador e quiser levar o seu próprio veículo histórico, podem combinar um passeio.
Imperdível, se gostar de antiguidades e curiosidades históricas, é atravessar os campos e fazer uma visita à propriedade vizinha, a Quinta da Água Levada, onde Emanuel Silva está mais do que disposto a mostrar-lhe o pequeno-grande museu que vai montando, guardando relíquias adquiridas por antepassados e aquelas que ele próprio vai comprando. Há espadas com 900 anos, armaduras de criança e outras samurai, itens dos famosos detectives Pinkerton e um punhal com o nome de Adolf Hitler gravado, entre muitas outras coisas. E, claro, algumas memórias do próprio Zé do Telhado — o chapéu e bolsa que ele usava e algumas armas do seu bando. Se puder, não perca.
A Fugas esteve alojada a convite das Casas do Telhado
- Nome
- Casas do Telhado
- Local
- Penafiel, Penafiel, Caminho das Sebes
- Telefone
- 968 331 350
- Website
- www.casasdotelhado.com