Fugas - restaurantes e bares

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Apita o clube, à beira do rio...

Num abrir e fechar de olhos, houve limpezas, construíram-se novos espaços (como casas de banho), fez-se um palco e instalou-se um ecrã gigante (tanto para futebol como para filmes). Com um bom pedaço de relva artificial aos pés, um longo bar ao ar livre, espalharam-se pelo recinto uma série de iconográficos bancos vindos de um antigo comboio Intercidades, mesinhas clássicas, sofás-cama, cadeiras e cadeirões. O terraço tem uma parte protegida do Sol por uma espécie de rede e uma das belas imagens criadas deve-se ao esvoaçar da série de candeeiros suspensos em forma de campânulas. Um fim de tarde aqui é prazer garantido (e para o caso de estar um friozito vespertino ou nocturno, há mantinhas prontas a usar). Os saudosos do antigo bar O Terraço ficarão, decerto, muito felizes. E podem voltar a agradecer a Mikas, que depois de perder essa esplanada não parou até recriá-la aqui. "É outro conceito", diz-nos Mikas, que também sublinha as diferenças entre o seu Bicaense e este novo Ferroviário.

O certo é que as freguesias de um e outro estão destinadas a misturarem-se. Para animar o espaço, Sandro Benrós promete programar para "marcar a diferença", tornando o Clube Ferroviário "uma plataforma cultural". E isso tanto pode passar por conseguir "grupos que não cabem em mais lado nenhum", DJs com pouca rodagem, "uma multiplicidade de acontecimentos culturais", bailes ou festas criativas. Digamos que é como que uma ponte entre a Fábrica Braço de Prata e o Lux, a Bica, O Terraço (até uns retoques MusicBox ou Maxime). Um comboio sui generis para uma viagem que se tornará um must para os passageiros da tarde e noite lisboetas. Não perca o comboio.

Referências

Uma programação acelerada
Já foi de uma festa de abertura de arromba a uma Noite de Santo António cheia de ritmo, de concertos (caso dos The Correspondents) a bailes do Real Combo Lisbonense e Roda de Choro de Lisboa. E o terraço tem sido um palco de luxo para os jogos do Mundial graças ao ecrã gigante e a uma relvinha artificial. Nos DJs, já se dançou com os Nasty Mondays (dupla de culto das noites de Barcelona) ou as extravagâncias do mexicano Silvério, Paulo Furtado, Pedro Tenreiro, Gimba, Vítor Belanciano ou Lady G Brown. Os próximos dias mostram mais o ecletismo da sala: hoje e amanhã vive-se o Fim-de-semana Tanguero; na quarta-feira, concerto de câmara de Olga Pratz na sala TGV. Programação actualizada no Facebook.

Assinatura Magnólia
A cadeia Magnólia assina a ementa de comidas, repleta de propostas mais ou menos ligeiras, de petiscos a pratos algo mais substanciais. Há pratos de carnes frias ou de queijos, tostas, saladas, crepes, variantes de bife picado no pão, strudels ou focaccias, além de sobremesas e bolos. Destaque para os brunchs de domingo (de €8,85 a €10,85) que incluem croissants, doces, fruta e queijos, panquecas, tarte, batatas e etc. e também podem incluir salsichas, ovos ou bacon). Nas bebidas, o clube propõe cocktails vários (caipirinhas ou mojitos sempre a sair), sangria de champanhe ou ponche de vinho branco e variedade de sumos naturais (também aplicados a misturas mais etílicas).

Nome
Clube Ferroviário (encerrado)
Local
Lisboa, Marvila, R. de Santa Apolónia, 59
Telefone
218153196
Observações
Encerrado temporariamente.
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