O seguinte é outro clássico, um raviolo de gamba e cogumelos salteados em brandy, com cebolinho, que Vítor Claro criou em homenagem ao chef espanhol Santi Santamaria. A Azevia à Delícia, que surge depois na mesa, é outra homenagem, desta vez a um prato que, conta Claro, fez escola na linha de Cascais nos anos 30 e no qual a azevia era acompanhada por banana e cornichons. Regressamos depois a um caldo pujante de sabor (e neste caso também de cor), com choco da costa e tinta do mesmo. Por fim, o prato de carne, um borrego escalfado com caldo de berbigão.
Talvez o que melhor defina a cozinha de Vítor Claro esteja resumido no site do seu restaurante. São duas frases, uma que diz: “Tentamos não surpreender com o fácil. Acreditamos na emoção e na simplicidade alcançada”. E a outra, do arquitecto Álvaro Siza: "À medida que o turbulento século XXI avança, vai aumentado a importância de artificies que, de raízes fixas no mesmo, cultivaram a poética do silêncio e conseguiram interpretar, através da mesma, a realidade caótica e elusiva da nossa época."
- Nome
- Claro
- Local
- Oeiras, Paço de Arcos, Hotel Solar Palmeiras - Avenida Marginal, Curva dos Pinheiros
- Telefone
- 214414231
- Horarios
- Todos os dias das 12:30 às 14:30 e das 19:30 às 22:00
- Website
- http://www.restauranteclaro.com/
- Cozinha
- Autor
- Espaço para fumadores
- Não