Fugas - viagens

  • Nelson Garrido
  • Nelson Garrido
  • Nelson Garrido
  • Nelson Garrido
  • Nelson Garrido
  • Nelson Garrido
  • Nelson Garrido
  • Nelson Garrido
  • Nelson Garrido

Continuação: página 3 de 3

As mãos no volante e os olhos no Douro, na “melhor estrada do mundo para conduzir”

A estrada entre Castroville e Big Sur, na costa da Califórnia, tem 74 quilómetros de extensão. É um longo namoro com o Pacífico, que é visível quase na totalidade do percurso. Nesse troço, contabilizam-se 36 curvas, que levaram a que esta via fosse a segunda melhor no índice da Avis – com um rácio de 8,5 segundos em recta por cada segundo em curva.

Todavia, mais do que as curvas, o que impressiona em Big Sur é a destreza da construção da estrada, literalmente entalada no pouco espaço existente entre as colinas verdes do litoral californiano e a costa escapada sobre o Pacífico. E também as diferenças de quota que, além do serpentear entre as montanhas e o mar, obriga os viajantes a subidas e descidas constantes, que vão abrindo a fechando a perspectiva que se consegue ter de uma paisagem cinematográfica.

A fórmula da Avis, que também levou à escolha da N222 entre Régua e Pinhão como a melhor do mundo para conduzir, foi aplicada a 25 estradas localizadas um pouco por todo o mundo. Logo após a estrada portuguesa e a norte-americana ficou a A535, no Reino Unido, entre Holmes Chapel e Alderley Edge, no Sul de Manchester, com um índice de 8,4:1. Em Portugal, houve outras duas estradas a passarem pelo teste: a N267, entre São Marcos da Serra e Monchique, no Algarve, e a N247 entre Sintra e a Praia das Maçãs, que tiveram desempenhos mais modestos (1,8 e 2,3 segundos em recta).

--%>