Dia 3 - Segunda-feira em Tromso
De manhã, apanhámos o autocarro 26 em Havnegata (artéria principal da cidade) e fizemos uma breve paragem junto à Artic Cathedral, com a sua arquitectura singular, evocando neve e icebergs, da autoria de Jan Inge Hovig. Seguimos no Fjellheisen Cable Car para o topo da montanha. O vento gelado impediu-nos de apreciar a espectacular paisagem branca, durante muito tempo, mas um chá quente aqueceu-nos um pouco. Regressámos ao Sentrum e terminámos a tarde a passear pela Stogata, uma rua pedestre com lojas e casas de madeira. A Tromsdalen Kirke, no meio de uma praça coberta de neve, deu um bom enquadramento às fotografias ao anoitecer.
À noite fomos visitar o Tromso Villmarkssenter. A Aurora Boreal não apareceu, mas divertimo-nos imenso a fazer dogsledding (um trenó puxado por huskies pela imensa escuridão da floresta). Tivemos de sobrepor dois fatos de esqui para suportar o frio e a neve. Jantámos uma espécie de cozido com carnes e legumes numa tenda sami, com chá quente e bolo de chocolate como sobremesa.
Dia 4 - Ainda mais neve em Tromso
Acordámos com flocos de neve a cair em força, mas quando os primeiros raios de sol despontaram fomos para a rua entusiasmados, mesmo com neve pelo joelho. Visitámos o Perspecktive Museum onde vimos uma interessante exposição de fotografia e fomos experimentar a cerveja Mack no pub da fábrica (a brewery mais a norte do mundo), aguardando que a neve deixasse de cair com tanta intensidade.
Ao início da noite partimos para mais uma aventura nocturna, organizada pela Lyngsfjord Adventure que incluiu uma caminhada a pé de cerca de 1 km, sob uma fortíssima tempestade de neve, até uma tenda sami, situada num parque natural perto da fronteira com a Finlândia. Comemos uma sopa quente de bacalhau picante e batata, para sobremesa, uma bolacha com doce, enquanto esperávamos pela Autora Boreal que, caprichosa, se recusou novamente a aparecer.
Dia 5 - De Tromso para Bergen
Antes de seguir viagem, ainda tivemos tempo para tirar umas fotografias junto ao cais, aproveitando a luminosidade da manhã. Despedimo-nos Tromso, com os seus túneis singulares, com inúmeras rotundas e cruzamentos, com a promessa de regressar novamente.
Seguimos no voo das 13h20, fazendo escala no aeroporto de Olso, onde quase íamos perdendo o voo de ligação para Bergen. Uma hora depois estávamos em Bergen, mas as malas tinham ficado para trás.
Instalámo-nos no Scandic Neptuno Hotel, mesmo junto ao porto. Jantámos no Zupperia junto ao Fish Market (Fisketorget), onde havia uma sopa com o nome de Santo António de Vasco da Gama. Vascodagama (tudo junto) era também o nome de um dos nossos quartos do hotel.
Dia 6 - Bergen
Com o Bergen Card, que inclui entradas nas principais atracções da cidade, subimos no funicular Floibanen para tirar fotografias panorâmicas de Bergen do monte Floyen.
Fomos fotografar as coloridas casas de madeira de Bryggen Hanseatic Wharf, Património da UNESCO, antes de começar a chover com intensidade. Em Bergen, onde chove 360 dias por ano, é preciso pensar em opções para além de passear a pé. Visitámos o interessante Permanenten West Norway Museum of Decorative Art, seguido do Bergen Art Museum.