A cidade de Guimarães é conhecida pela sua história e pelo bairrismo da sua população, orgulhosa de a sua urbe ter sido o “Berço de Portugal”. Esse bairrismo estende-se ao futebol, com o incondicional apoio ao Vitória de Guimarães, quando a designação registada é Vitória Sport Club.
O Castelo de Guimarães é de visita obrigatória. As igrejas de São Pedro, de Nossa Senhora do Carmo, da Misericórdia e de Nossa Senhora da Oliveira, locais de fé que não devemos esquecer. O Paço dos Duques de Bragança, a Plataforma das Artes, a Sala Museu José de Guimarães, o Museu de Cultura Castreja e o Museu Alberto Sampaio demonstram que a cultura afirma-se em consonância povo/ cidade.
Não é por acaso que Guimarães foi Capital Europeia da Cultura 2012. No seguimento dessa distinção, inaugurou inúmeras exposições, instalações e espectáculos musicais. No decurso do honroso título foram feitas várias intervenções arquitectónicas e de preservação urbana, com inúmeras fachadas antigas restauradas. Contudo, há vozes descontentes com a intervenção feita na Praça do Toural. Eu prefiro realçar a estética do busto dedicado ao professor Abel Salazar, um ilustre filho da terra.
A gastronomia é do melhor! O restaurante Migas apresenta picanha e rodízio de chorar por mais. O Picadeiro dá-nos bacalhau com broa e folhado de pato na mais fina apresentação e paladar. O toucinho do céu e a torta de Guimarães são de comer e presentear os amigos.
A concluir, deixo aqui um reparo: os turistas teriam a vida mais facilitada se o executivo camarário de Guimarães adoptasse o sistema de placas identificativas dos monumentos e equipamentos mais emblemáticos da cidade.