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  • Praça está em obras (deverão terminar em Junho)
    Praça está em obras (deverão terminar em Junho) Daniel Rocha
  • No Centro Comercial Martim Moniz
    No Centro Comercial Martim Moniz Joana Freitas/Arquivo
  • O Martim Moniz tornou-se um espaço de encontro de culturas e de comércio dos mais variados países
    O Martim Moniz tornou-se um espaço de encontro de culturas e de comércio dos mais variados países Daniel Rocha

Martim Moniz com praça de restaurantes e mercado intercultural

Por José António Cerejo

A praça do Martim Moniz, em Lisboa, vai transformar-se, já em Junho, num espaço multicultural onde serão servidas comidas de vários países, com uma esplanada central para 300 pessoas, e onde funcionará, aos fins-de-semana, um "mercado de fusão" aberto a vários tipos de comércio, associações e comunidades.

O local, que está actualmente vedado para obras, será gerido por uma empresa de animação a que a Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) concessionou a respectiva exploração, na sequência de um concurso público.

De acordo com José Rebelo Pinto, gerente da NCS - Produção, Som e Vídeo, a única concorrente, os dez quiosques de aço inoxidável ali existentes há mais de uma década serão adaptados de forma a receberem os restaurantes que servirão comida pré-preparada. Para explorar cada um deles, a NCS convidou pessoas que já trabalham no ramo, alguns estabelecidos na vizinha Mouraria com restaurantes de cozinha de diferentes países, mas também, diz o empresário, "chefs reputados".

Os clientes levarão os seus tabuleiros e instalar-se-ão numa esplanada central, numa área de mesas dotada de estruturas de ensombramento e com capacidade para 300 pessoas sentadas. "Isto funcionará como no Colombo ou em qualquer centro comercial do género. Nós faremos a gestão do espaço", diz Rebelo Pinto. 

Está prevista a instalação de restaurantes com comida chinesa, africana, japonesa, indiana, portuguesa e não só. Os quiosques e a esplanada vão funcionar 365 dias por ano e aos fins-de-semana haverá uma série de actividades dominadas pela ideia da multiculturalidade, mantendo e aprofundando a vocação adquirida pela Mouraria nos últimos anos como lugar de encontro de povos e culturas. 

O mercado de fim-de-semana, que se realizará também durante todo o ano, reunirá uma grande variedade de pequenos negócios, que vão desde as roupas aos produtos de mercearia. "Podemos ter cá uma mercearia da Mouraria, um loja de roupas do Bairro Alto, ou uma loja de Campo de Ourique. Mas também teremos o meio alternativo, com os Hare Krishna e outros grupos e associações", descreve Rebelo Pinto. 

No largo será também instalado um palco quase ao nível do solo, para reduzir o impacte visual, no qual decorrerão regularmente espectáculos de música ao vivo, workshops, conferências, espectáculos com DJ e exposições.


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