Há nova atracção em Tóquio e é logo a torre mais alta do mundo. Aberta esta terça-feira ao público, a Tokyo Skytree, cuja construção demorou quatro anos e envolveu 65 mil milhões de ienes (637 milhões de euros), localiza-se em Sumida e alonga-se 634m pelos ares.
A torre ultrapassa em 34m a até agora detentora do título, a torre de televisão de Cantão (Guangzhou, China), mas ainda assim fica longe da mais alta construção produzida pelo homem, ceptro que pertence ao arranha-céus Burj Khalifa, no Dubai, com os seus 828m.
Além de providenciar serviços como transmissor de rádio e de televisão, a estrutura inclui um aquário, teatro, complexo adjacente com centro comercial, além de, claro, postos de observação, abertos ao público.
Um miradouro fica a 350m e outro a 450m, tendo este último um passadiço em vidro e permitindo uma panorâmica de até 70km desta gigantesca metrópole de 30 milhões de habitantes. Os bilhetes de acesso ao primeiro posto custam dois mil ienes (20€); para aceder ao segundo, é necessário um bilhete extra, vendido no próprio dia.
A inauguração ficou marcada tanto pela chuva como por longas filas de potenciais visitantes. Mas apenas oito mil pessoas, que compraram bilhete com antecedência, tiveram direito a estrear a Skytree.
Como é esperado um grande número de visitantes, informa a Lusa, pelo menos até 10 de Julho só poderão ser adquiridos bilhetes antecipados para o primeiro dos observatórios (a 350m). A partir dessa data, já deverá ser possível adquirir entradas para o segundo posto (450m).
Num território que regista elevada actividade sísmica, a Tokyo Skytree, segundo os seus operadores, citados pela AFP, é equipada com tecnologia de ponta destinada a conter os tremores de terra.
Já confirmada no Livro de Recordes do Guinness como a maior torre de comunicações do mundo, deverá ser visitada, só este ano, por mais de 32 milhões de visitantes.
A Tokyo Skytree passa a ofuscar outra torre, orgulho japonês e símbolo do desenvolvimento do país no pós-guerra, a Tokyo Tower, com 333 metros e construída em 1958.