Criados em 2010, sob a égide da European Garden Heritage Network (EGHN) - rede que abrange cerca de 150 parques em dez países -, os European Garden Awards destinam-se a distinguir locais com "resultados excepcionais na cultura de jardins", que tenham sido sujeitos a medidas de restauro, sejam contemporâneos "de alta qualidade" ou que integrem actividades relacionadas com a inclusão social, educação ou ambiente.
Decididos por um júri internacional, "constituído por especialistas em jardins e paisagismo", os prémios, à sua 4.ª edição, incluem uma nomeação para Monserrate. Este parque de Sintra é, informaram os responsáveis em comunicado, um dos três finalistas internacionais na categoria "melhor desenvolvimento de um parque ou jardim histórico".
Entre os critérios que decidirão o vencedor contam-se a "utilização de métodos inovadores de implementação e gestão, a relevância para o desenvolvimento urbano, sustentabilidade ou envolvimento da comunidade, bem como a elevada qualidade na construção, restauro e manutenção".
O parque e palácio de Monserrate, parte do património da vila classificado pela UNESCO, tem sido recuperado pela empresa Parques de Sintra - Monte da Lua, que o gere. Como resumem, os seus "exuberantes jardins" e palácio são "testemunho dos ecletismos do séc. XIX". É, sublinham um "dos mais ricos jardins botânicos portugueses" e que, desde o séc. XIX, atrai visitantes e viajantes. Recentemente, foram renovados o Jardim do México e o Roseiral.
Na categoria para que está nomeado, Monserrate enfrenta a concorrência do Jardim de Verão de São Petersburgo, Rússia, e do Jardim do Castelo de Gunnebo na Suécia. Os prémios integram ainda mais duas categorias, totalizando nove finalistas: para parque ou jardim contemporâneo e prémio especial da Fundação Schloss Dyck, parceira dos prémios e que, no seu castelo e parque na Alemanha, acolherá a gala onde serão atribuídos os galardões, a 6 de Setembro.
