Quem vê passar a Comida de Rua poderá pensar, à primeira, que se trata apenas de um veículo de transporte ou algo similar. Mas quando se vê a caixa da mota abrir como caixa mágica e "sair" de lá uma cozinha e armar-se o balcão, aí sim, percebe-se o exacto sentido da Comida de Rua.
Será como uma evolução do conceito (e espaço físico) das roulottes de bifanas e afins a que estamos habituados. Mas muito para além dessa "tradição": Até porque a ementa também é mais elaborada e criativa: a base são sandes, contando a produção com a colaboração de Elísio Bernardes, jovem chef formado na Escola de Hotelaria e Turismo do Porto e que tem nas suas especialidades tanto na cozinha regional portuguesa como a vegetariana ou molecular.
Ao longo do ano, a Comida de Rua tem conquistado fiéis pelas ruas do Porto ou Matosinhos, incluindo em eventos especiais (até dia 12 de Maio, por exemplo, pode ser provada na Queimódromo da Queima das Fitas do Porto), além de continuar a surpreender muita gente com a sua cozinha-mota. Entre as propostas, contam-se da sande "especial" de leitão à de cavala, vegetariana ou outras surpresas.
E aqui não é só a comida que conta, "mas também a sua envolvência", como sublinha Isabel Tavares, que criou a empresa com o marido e um amigo. Os olhos também comem: "O veículo é bonito, limpo - o que é uma coisa muito importante. Faz tudo parte da experiência".
Os planos da Comida de Rua passam por começar a utilizar outro tipo de veículos e também avançar para outras partes do país, Lisboa incluída.
Quanto a preços, a ementa habitual vende, por exemplo, a sandes de leitão ou a vegetariana a 3,50€.
