Fugas - restaurantes e bares

  • Bruno Almeida
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O Bairro Alto já está mais doce com os chocolates Arcádia

O levantar voo da Arcádia
A vinda para a capital foi um desafio. Sempre que havia eventos no Porto com lisboetas presentes, as vendas aumentavam e os clientes iam comentando “Não podia vir ao Porto e deixar de levar uma caixa dos vossos chocolates”, conta Margarida. Era o sinal de que precisavam.

Neste processo de expansão, começaram por ir para zonas residenciais “com bom poder de compra”. No caso de Lisboa, aterraram primeiro na Avenida de Roma, onde ficaram surpreendidos com o carinho que as pessoas têm pela marca. Os clientes “associam a marca a algum evento da sua infância”, explica Margarida Bastos. Há ainda os que parecem ter com aqueles chocolates uma espécie de ligação “umbilical” pois, como lhes contam muitas pessoas que vão às lojas, foi graças a uma caixa de chocolates Arcádia que conquistaram a sua esposa. “Para quem recebe uma caixa de chocolates Arcádia, o valor recebido é muito maior do que o valor consumido”, defende Armindo Dias.

No entanto, com o tempo, perceberam que “a história e a tradição desta marca mereciam estar em zonas igualmente históricas”, esclarece o mesmo responsável e, dessa maneira, caminhar um pouco mais para o mercado turístico. É seguindo essa linha que inauguram agora a loja no Chiado e daqui a uma semana outra em Belém.

Sobre o futuro, há muitos planos por definir, mas de duas coisas têm a certeza: a primeira, que não querem “destruir nada do que foi bem feito no passado”; a outra, de que a confecção “nunca deixará de ser artesanal”. Ficam em aberto novas parcerias, embalagens e, claro, expansão para o estrangeiro. Mas há uma ideia que já começa a ganhar forma: já para o ano esperam ter uma sala na fábrica com vidro para que possam organizar degustações de chocolate e visitas turísticas enquanto os curiosos e apaixonados do chocolate podem ver todo o processo de fabrico.

Enquanto o futuro não chega, Margarida faz questão de sublinhar o quão emotiva é esta marca e, assumindo a sua própria paixão, relembra pérolas dos tempos de infância quando ia para a fábrica “brincar a fazer bolinhos (ou chocolates) de verdade” ou de quando as pessoas faziam fila na Rua do Almada na hora das clarinhas, dos croissants ou do pão-de-ló saírem do forno. Resta saber, se as filas se reproduzirão agora, mas em versão alfacinha.

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Arcádia Chiado
Largo Trindade Coelho n.º 11
Horário: Segunda-feira a sábado – das 10h às 20h
Domingos – das 10h às 18h (Intervalo para almoço – 13h às 13h30)

 

Arcádia Belém (inaugura 6/12)
Rua de Belém, n.º 53/55
Horário: Segunda-feira a sábado – das 10h às 20h
Domingos – das 10h às 18h (Intervalo para almoço – 13h às 13h30)

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