Fugas - restaurantes e bares

  • Tomo no início do ikejime
    Tomo no início do ikejime Gonçalo Villaverde/Sangue na Guelra
  • Tomo mostra num peixe já aberto o ponto onde se deve introduzir o arame para
    Tomo mostra num peixe já aberto o ponto onde se deve introduzir o arame para "anestesiar" o peixe Gonçalo Villaverde/Sangue na Guelra
  • O chef japonês introduz o arame pela espinal medula do peixe, que a partir desse momento deixa de sentir dor
    O chef japonês introduz o arame pela espinal medula do peixe, que a partir desse momento deixa de sentir dor Gonçalo Villaverde/Sangue na Guelra
  • O peixe é posto a sangrar num tanque com água
    O peixe é posto a sangrar num tanque com água Gonçalo Villaverde/Sangue na Guelra
  • Morto com a técnica japonesa, o peixe demora muito mais a atingir o rigor mortis
    Morto com a técnica japonesa, o peixe demora muito mais a atingir o rigor mortis Gonçalo Villaverde/Sangue na Guelra
  • A forma como o peixe é morto influencia o sabor e textura da sua carne
    A forma como o peixe é morto influencia o sabor e textura da sua carne Gonçalo Villaverde/Sangue na Guelra

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Tomo mostrou como se mata um peixe "sem stress"

A técnica é usada pela maioria dos pescadores no Japão, acrescenta Tomo. Alguns fazem-na ainda dentro do barco, outros transportam o peixe em água até ao porto e aí praticam o ikejime. E é difícil aprender? Nem por isso, garante o chef japonês. Se houver dúvidas sobre a localização exacta do ponto-chave, pode-se introduzir o arame no nariz do peixe, e chega-se à espinal medula. Para perceber melhor, pode-se abrir o animal e procurar o ponto exacto junto ao osso da espinha. De qualquer forma, Tomo já ensinou três pescadores em Peniche (“que eu saiba só um está a usar a técnica”, diz) e está disposto a ensinar outros que queiram aprender o ikejime.

Quanto ao teste final – o da qualidade da carne – os participantes do jantar do Sangue na Guelra, não tiveram dúvidas: o peixe “não stressado” foi o claro vencedor. 

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