“Aquilo que temos que garantir é que estão a cozinhar com ingredientes de alta qualidade, que dominam as técnicas, que oferecem sabores equilibrados.” Se essa base existir, a criatividade é encorajada. “Sem dúvida que olhamos atentamente para a capacidade de um chef expressar a sua criatividade na comida que faz.”
Michael Ellis considera que estão a acontecer coisas muito interessantes no mundo da gastronomia — refere o lançamento dos guias Michelin do Rio de Janeiro e São Paulo, o próximo de Singapura e novidades como o guia de Hong Kong incluir já a avaliação da comida de rua local, embora sem atribuição de estrelas. “Os nossos inspectores são de Hong Kong, cresceram com a comida de rua, conhecem-na bem. Se servem bolas de arroz ou tofu pegajoso, têm que ser as melhores bolas de arroz e o melhor tofu. Ainda não damos estrelas mas se encontrarmos alguma desta street food que tenha o nível necessário de qualidade de ingredientes e técnicas, não há nada que nos impeça de lhe atribuir uma estrela.”