Em destaque este ano no festival estará um peixe muitas vezes considerado menos nobre mas que, explicou Duarte Calvão, pode e deve ser mais valorizado: o carapau. “A sardinha está a passar por um momento mais difícil, a cavala já entrou na moda e agora é importante puxar pelo valor comercial do carapau”, afirmou o director do festival. Por isso haverá (dia 12) a sessão Carapaus de Corrida, com os chefs Miguel Castro e Silva, Paulo Morais e Marlene Vieira. E no último dia, 17, Mário Rolando, especialista em pão, vai fazer (e dar a provar ao público) uma bola de carapau.
No dia 11, Kiko Martins, Vítor Sobral, Miguel Laffan e Rui Paula vão-se juntar para uma tertúlia, e no dia 15 acontece uma sessão dedicada aos restaurantes da Linha de Cascais (Cimas-English Bar, Beira Mar, Mar do Inferno e Muxaxo). “Vamos mostrar as receitas clássicas”, disse Duarte Calvão, sublinhando que, apesar de o festival ser virado para a criatividade, é sempre bom revisitar a tradição.
Para além do habitual mercado gourmet, haverá ainda o concurso de pastelaria ADN Pasteleiro, os Jovens Talentos da Gastronomia, a prova O Melhor Pastel de Nata, e várias conversas sobre vinho e harmonizações. Às sextas e sábados o Pátio da Galé ficará aberto mais duas horas, até às duas da madrugada, e no domingo dia 10 há uma noite de fado. E, para que ninguém se engane, fica o aviso: este ano a entrada no festival faz-se pelo Terreiro do Paço e não pela Rua do Arsenal.