Fugas - restaurantes e bares

Miguel Manso

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Um novo restaurante com Sá Pessoa no Príncipe Real

“O pavimento é fabuloso, mas estava muito maltratado e corríamos o risco de, quando o restaurante estivesse todo pronto, as cadeiras e as mesas começarem a abanar”, recorda. “Discutimos muito sobre o que fazer e no final assumimos o risco, deixando-o tal como estava”. 

Depois houve a questão do mobiliário. “Era preciso respeitar o espaço — todos os candeeiros, mesas, tudo foi desenhado pelo arquitecto”, conta Rui. “É um processo moroso mas em termos de longevidade do projecto é essencial. Todos nós conhecemos restaurantes que hoje são clássicos em Lisboa e em que as peças foram todas desenhadas por arquitectos.”

“Tudo o que temos no Alma, à excepção dos equipamentos de cozinha, é trabalho de artesãos portugueses”, sublinha. As ementas, por exemplo, “foram feitas pelo Arménio Santos, que é uma das únicas pessoas que trabalham pele à mão”. Estes são, para o empresário, cuidados que se justificam porque o grande objectivo neste caso é “tornar o projecto intemporal”. Para que dure muito tempo.

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