Fugas - restaurantes e bares

  • Enric Vives-Rubio
  • Manuel Roberto

Dois azeites portugueses entre os melhores do mundo

Por Fugas

Há três azeites nacionais premiados na segunda edição do ano do Mário Solinas, um dos mais conceituados concursos oleícolas do mundo.

Entre os seis premiados, metade são produzidos em Portugal. O azeite de Filipe José de Albuquerque Roboredo Madeira, de Vilar de Amargo (distrito da Guarda), venceu o primeiro prémio na categoria de mild green fruitiness (frutado verde suave, numa tradução livre para português), enquanto o da Sociedade Comercial Vale das Lendas, do Porto, ficou em segundo lugar na mesma secção.

Já o azeite da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos (distrito de Beja) conquistou o galardão principal na categoria de ripe fruitiness (frutado maduro).

Entre os primeiros prémios ficaram ainda um azeite espanhol (Sucesores de Hermanos López S.A.) e outro italiano (Azienda Agricola Leone Sabino), vencedores nas categorias de intense medium green fruitiness, respectivamente. O espanhol Almazara de Muela ficou no segundo lugar da secção medium green fruitiness.

Entre os nove finalistas, há ainda três azeites portugueses, três espanhóis, dois chilenos e um italiano.

A segunda edição do ano dos prémios de qualidade do Conselho Internacional de Azeite Mário Solinas contou com 47 azeites em concurso, vindos de 11 países diferentes (da Argentina à Tunísia ou à Grécia).

Na primeira edição de 2016, divulgada no início do ano, houve apenas um português entre os quatro galardões principais: Sovena – Portugal Consumer Goods (Algés), vencedor na categoria mild green fruitiness. O azeite da Elaia Lagar – Produção e Comercialização de Azeites (Ferreira do Alentejo) ficou em segundo lugar na mesma categoria.

Os prémios Mário Solinas são considerados uns dos mais conceituados do mundo no sector oleícola. Segundo a organização, “produtores individuais, associações de produtores e fornecedores de qualquer país produtor podem inscrever azeites virgem extra na competição”.

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