Entre os seis premiados, metade são produzidos em Portugal. O azeite de Filipe José de Albuquerque Roboredo Madeira, de Vilar de Amargo (distrito da Guarda), venceu o primeiro prémio na categoria de mild green fruitiness (frutado verde suave, numa tradução livre para português), enquanto o da Sociedade Comercial Vale das Lendas, do Porto, ficou em segundo lugar na mesma secção.
Já o azeite da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos (distrito de Beja) conquistou o galardão principal na categoria de ripe fruitiness (frutado maduro).
Entre os primeiros prémios ficaram ainda um azeite espanhol (Sucesores de Hermanos López S.A.) e outro italiano (Azienda Agricola Leone Sabino), vencedores nas categorias de intense e medium green fruitiness, respectivamente. O espanhol Almazara de Muela ficou no segundo lugar da secção medium green fruitiness.
Entre os nove finalistas, há ainda três azeites portugueses, três espanhóis, dois chilenos e um italiano.
A segunda edição do ano dos prémios de qualidade do Conselho Internacional de Azeite Mário Solinas contou com 47 azeites em concurso, vindos de 11 países diferentes (da Argentina à Tunísia ou à Grécia).
Na primeira edição de 2016, divulgada no início do ano, houve apenas um português entre os quatro galardões principais: Sovena – Portugal Consumer Goods (Algés), vencedor na categoria mild green fruitiness. O azeite da Elaia Lagar – Produção e Comercialização de Azeites (Ferreira do Alentejo) ficou em segundo lugar na mesma categoria.
Os prémios Mário Solinas são considerados uns dos mais conceituados do mundo no sector oleícola. Segundo a organização, “produtores individuais, associações de produtores e fornecedores de qualquer país produtor podem inscrever azeites virgem extra na competição”.