Ainda pelo Algarve, um forte candidato é o Vista, de João Oliveira, na praia da Rocha, sendo igualmente apontado o restaurante da Herdade do Esporão, no Alentejo, de Pedro Pena Bastos. Para Lisboa é também dada como segura a conquista de novas duas estrelas: o Alma, de Henrique Sá Pessoa, e o Loco, de Alexandre Silva, enquanto a Norte Rui Paula se deverá juntar, finalmente, ao lote de estrelados, com a Casa da Boa Nova, em Leça da Palmeira.
Outra possibilidade é a de que surja um novo duas estrelas, a juntar ao Vila Joya, Ocean e Belcanto, apontando-se, neste caso para a beira Tejo (Feitoria) e Madeira (Il Galo d’Oro).
Para duplicação tudo é, no entanto, ainda curto, e sabe-se como os responsáveis pelo guia gostam de surpreender. Há a promessa de inclusão de restaurantes menos sofisticados, mais ligados ao chamado país real e fora dos grandes centros. E aqui não se viram especulações.
Neste contexto, com grande cozinha mas claramente sofisticado, está o Mesa de Lemos, de Diogo Rocha, em Silgueiros, Viseu. Também o DOC, de Rui Paula, no Douro se enquadra nesta previsão, mas seria contra tudo o que se conhece do guia se no mesmo dias caíssem estrelas em duplicado para o mesmo chef.
Ou então, como disse Cristiano Ronaldo quando o questionavam sobre a falta de golos: é como o ketchup, quando começa a sair é de jorro. E este é um ingrediente culinário… Mas não de alta cozinha.
Restaurantes com estrela em 2016
Duas estrelas
Belcanto, José Avillez, Lisboa
Vila Joya, Dieter Koschina, Albufeira
Ocean, Hans Neuner, Armação de Pêra
Uma estrela
Casa da Calçada, Vitor Matos/André Silva, Amarante
Pedro Lemos, Pedro Lemos, Porto
The Yeatman, Ricardo Costa, Vila Nova de Gaia
Fortaleza do Guincho, Vincent Farges/Miguel Rocha Vieira, Cascais
Eleven, Joackim Koerper, Lisboa
Feitoria, João Rodrigues, Lisboa
Bon Bon, Rui Silvestre, Carvoeiro
Henrique Leis, Henrique Leis, Almancil
São Gabriel, Leonel Pereira, Almancil
Willie’s, Willie Wurger, Vilamoura
Il Galo d’Oro, Benoît Sinthon, Funchal