Quanto aos queijos estrangeiros, o universo é vasto e Pedro aposta por um lado em apreciadores que já são conhecedores e, por outro, em curiosos que querem aprender mais. Aqui ficam alguns exemplos do que se pode encontrar na Queijaria:
- Brie de Meaux – francês, reconhece-se pela sua forma de bolacha redonda, larga e achatada, é feito com leite de vaca e tem uma pasta amanteigada. Ao seu lado está o Coulommiers, também francês, que tem semelhanças com o Brie mas um formato diferente, igualmente redondo mas mais pequeno e mais alto.
- Stilton – “é inconfundível”, exclama Pedro. Inglês, pertence à família dos queijos azuis, de sabor intenso, e distingue-se facilmente pelos veios azulados que o atravessam, resultantes da utilização do fungo penicillium glaucum.
- Fourme d’Ambert – é outro queijo azul, francês, mas tem um formato diferente do Stilton – é cilíndrico.
- Scarmoza – italiano, tem uma forma completamente distintiva, de pêra, que resulta do facto de os produtores o amarrarem para o pôr a secar pendurado. Sendo fumado, fica com o exterior amarelecido, contrastando com o interior, mais claro.
-Burratinas – queijo fresco italiano feito de leite de búfala e natas. As burratinas são burratas mais pequenas. De sabor delicado devem ser consumidas rapidamente.
- Morbier – queijo francês feito em duas camadas, uma de leite da ordenha da manhã, mais rica, e outra da ordenha da tarde, separadas por um fio de cinza, que hoje tem um papel apenas decorativo.
- Pecorino – “Pecorino quer dizer queijo de ovelha e existe de muitos tipos, cada um com o seu formato”, esclarece Pedro (pecora quer dizer ovelha em italiano). Aqui há, por exemplo, um Pecorino Toscano, um Sardo, outro Siciliano Pepato (com pimenta). A maior parte do Pecorino é proveniente da Sicília, mas há em Itália seis variedades principais todas com Denominação de Origem Protegida.
