Fugas - Viagens

  • Jardim vertical no centro comercial Dolce Vita Tejo
    Jardim vertical no centro comercial Dolce Vita Tejo Fábio Teixeira
  • Jardim vertical no centro comercial Dolce Vita Tejo
    Jardim vertical no centro comercial Dolce Vita Tejo Fábio Teixeira
  • Jardim vertical no centro comercial Dolce Vita Tejo
    Jardim vertical no centro comercial Dolce Vita Tejo Fábio Teixeira
  • Jardim vertical no centro comercial Dolce Vita Tejo
    Jardim vertical no centro comercial Dolce Vita Tejo Fábio Teixeira
  • Jardim vertical de Blanc em Paris, no Museu Quai Branly
    Jardim vertical de Blanc em Paris, no Museu Quai Branly DR

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Muros vegetais, um mundo de sinfonias verdes

Outra intervenção na short list do botânico é a que decora a Caixa Fórum, em Madrid. A dupla de arquitectos suíços Herzog e De Meuron (também vencedores do Pritzker) assinou a conversão da centenária Central Eléctrica do Mediodía num museu e centro de artes. Mas o banco aproveitou para criar também uma nova praça pública à frente do remodelado edifício, fechada a norte pela empena de um prédio de habitação no Paseo do Prado. Foi esta parede que acabou por ser intervencionada por Patrick Blanc. São 15 mil plantas de 250 espécies que não param de causar admiração e de chamar visitantes à Caixa Fórum. O autor explica: "Entre o vermelho da fachada industrial de Herzog e De Meuron e as plantas verdes que eu coloquei na parede ao seu lado, há um jogo fantástico que atrai as pessoas e que também me agrada imenso".


Dolce Vita Tejo, Amadora 2009

Dolce Vita Tejo integra a maior praça coberta da Europa, sendo as suas paredes revestidas a três quartos (900 m2) por um jardim vertical com assinatura de Patrick Blanc. O jardim tem a particularidade de mudar consoante as estações do ano, que são o próprio tema do centro comercial. O autor está orgulhoso, mas também um pouco preocupado com o futuro da sua obra instalada na Amadora: "É o maior muro vertical que fiz até agora em interiores. Na verdade é meio interior, meio exterior e é isso mesmo que o torna tão interessante. As plantas mais vulgares vieram de Portugal, enquanto outras mais excepcionais comprei-as em fornecedores de Paris. Não há propriamente plantas nativas de Portugal, uma vez que estamos em interiores, mas sim espécies tropicais, mais próprias a antigas colónias portuguesas, como o Brasil. Em Maio passado aproveitei ter sido convidado para uma conferência em Lisboa para voltar a esse centro comercial e conversar com o pessoal da manutenção. Fiquei sobretudo irritado por eles cortarem - supostamente por razões de segurança - as plantas, que à medida que crescem vão caindo parede abaixo. Razões de segurança? É um bocado ridículo".

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Site: Vertical Garden

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