Festas há muitas e as sugestões deste Viagens transportam-no - literalmente - ao ambiente, latitude e colorido que mais o atrai. Se não acredita, experimente dar um salto ao Festival Internacional de Música Popular do Rajastão (Índia), à Batalha do Vinho de Haro (Espanha), à procissão religiosa de Esala Perahera (Sri Lanka), ao Mardis Gras gay e lésbico de Sidney (Austrália), ao festival equestre ancestral de Naadam (Mongólia) ou - porque a época até é propícia -, ao Mercado de Natal de Praga (República Checa).
Viagens fabulosas
Há locais que nem mesmo os autores deste livro se atrevem a pôr de lado, sugerindo um "não vá aqui, vá antes ali". A China e a Índia são exemplo disso mesmo - ambos são apontados como destinos fabulosos. Não era possível dizer, simplesmente, não vá a nenhum deles. Em alternativa, os autores deste roteiro sugerem uma viagem aos locais menos percorridos de cada um. É possível deixar de lado as rotas turísticas destes dois gigantes e, ainda assim, sentir-se maravilhado? Experimente. Na China, procure Hangzhou, antigo retiro de imperadores, e confirme se o velho epíteto de "paraíso na terra" ainda se aplica a Suzhou, com os seus jardins classifi cados pela UNESCO. Na Índia, perca-se no Parque Nacional de Kaziranga, com a sua variedade estonteante de vida selvagem, ou descubra a magnífica paisagem de onde brotam os rios Ganges e Yamuna, na região de Garhwal.
Mesmo antes de alguém ter condensado em 336 páginas tantos destinos de cortar a respiração, não tínhamos dúvidas que existem demasiadas viagens fabulosas à espera de serem descobertas. Na América do Sul, parece haver uma maravilha em cada esquina. Seja o incrível Parque Nacional de Torres del Paine (Chile), com os seus lagos de cores impossíveis, seja a Cordilheira Branca do Peru ou o Salar de Uyuni, na Bolívia.
A Norte, a mítica Route 66 (Estados Unidos da América) ainda pode cativar centenas, mas o que é ela, quando comparada com a Pan-Americana, que se estende do Alasca à Terra do Fogo?
O mundo, estão sempre a lembrar-nos aos autores, página após página, está cheio de destinos que ninguém devia perder, seja visitando a Antárctida num quebragelos, participando numa caravana de camelos no Sara (Marrocos) ou fazendo um safari de canoa no rio Zambeze, em África.
Maravilhas arquitectónicas e Arte e Cultura
É provável que algum dos destinos menos visitados que aqui são sugeridos até já constem da sua lista de viagens futuras. E se tem algum interesse específico - como a arquitectura, arte ou a cultura em geral -, maior é a probabilidade de já ter decidido, por exemplo, que não basta conhecer a Basílica de São Marcos (Itália), e que é obrigatório visitar também a Hagia Sophia (Turquia) ou o Museu Britânico (Inglaterra). De igual modo, se calhar já concluiu que tem absolutamente de ir a Chicago (EUA), para descobrir se os seus encantos suplantam Nova Iorque (EUA), e que precisa de percorrer a Avenida 9 de Julho, em Buenos Aires (Argentina), porque os Campos Elísios parisienses (França) simplesmente já não são suficientes.