Onde ficar
Há opções de alojamento espalhadas por todo o concelho. Em Fajão, duas possibilidades diferentes: na pousada A Cadeia, que ocupa o edifício da antiga Câmara, ou na Casa da Moita (desde €70/noite para uma ocupação até quatro pessoas), que resultou da recuperação do Barracão da Moita que, diz o povo da aldeia, terá sido a oficina do ferreiro. Em Janeiro de Baixo, o parque de campismo assume um poiso a ter em conta para quem aprecia a proximidade do rio (se não for adepto das tendas, há pequenos bungalows que alojam até quatro pessoas desde €29). Em Pessegueiro, dois pequenos bungalows (desde €25/noite).
Onde comer
Mais importante do que onde, importa frisar o quê. A chanfana (estufado de carne de cabra) é o prato mais típico da região (e uma das 21 finalistas às 7 Maravilhas da Gastronomia). O cabrito no forno ou o javali assado também estão entre as preferências das mesas beirãs. E nas entradas são os enchidos dos fumeiros da zona que ganham pontos. No Pascoal, em Fajão, o nosso almoço teve por entradas morcela assada com ananás e queijo da Serra com doce de chila. A mesa ficou composta pelo cabrito e pelo javali, servidos com batatinha assada e com migas e castanhas. Mas, assinale-se, e citamos clientes incondicionais do restaurante, o bacalhau assado à Pascoal vale a viagem, tal como a chanfana, cozinhada e servida em tacho de barro. A sobremesa chegou em forma de tigelada feita à boa maneira da zona: com pouca farinha e açúcar q.b.