Fugas - Viagens

  • Lisboa, Jardim Botânico da Ajuda
    Lisboa, Jardim Botânico da Ajuda Rita Baleia
  • Lisboa, Jardim Botânico da Ajuda
    Lisboa, Jardim Botânico da Ajuda Rita Baleia
  • Lisboa, Jardim Botânico Tropical
    Lisboa, Jardim Botânico Tropical Rita Baleia
  • Lisboa, Jardim Botânico Tropical
    Lisboa, Jardim Botânico Tropical Rita Baleia
  • Lisboa, Jardim Botânico Tropical
    Lisboa, Jardim Botânico Tropical Rita Baleia
  • Lisboa, Jardim Botânico Tropical
    Lisboa, Jardim Botânico Tropical Rita Baleia
  • Lisboa, Quinta das Conchas
    Lisboa, Quinta das Conchas Rita Baleia
  • Lisboa, Quinta das Conchas
    Lisboa, Quinta das Conchas Rita Baleia
  • Lisboa, Quinta das Conchas
    Lisboa, Quinta das Conchas Rita Baleia
  • Lisboa, Parque do Monteiro-Mor
    Lisboa, Parque do Monteiro-Mor Rita Baleia
  • Lisboa, Parque do Monteiro-Mor
    Lisboa, Parque do Monteiro-Mor Rita Baleia
  • Lisboa, Tapada das Necessidades
    Lisboa, Tapada das Necessidades Rita Baleia
  • Lisboa, Tapada das Necessidades
    Lisboa, Tapada das Necessidades Rita Baleia
  • Lisboa, Parque do Tejo e Trancão
    Lisboa, Parque do Tejo e Trancão Rita Baleia
  • Lisboa, Parque do Tejo e Trancão
    Lisboa, Parque do Tejo e Trancão Rita Baleia
  • Lisboa, Parque do Tejo e Trancão
    Lisboa, Parque do Tejo e Trancão Rita Baleia
  • Lisboa, Parque do Tejo e Trancão
    Lisboa, Parque do Tejo e Trancão Rita Baleia
  • Porto, Jardins do Palácio de Cristal
    Porto, Jardins do Palácio de Cristal Paulo Pimenta
  • Porto, Jardins do Palácio de Cristal
    Porto, Jardins do Palácio de Cristal Paulo Pimenta
  • Porto, Jardins do Palácio de Cristal
    Porto, Jardins do Palácio de Cristal Paulo Pimenta
  • Porto, Jardins do Palácio de Cristal
    Porto, Jardins do Palácio de Cristal Paulo Pimenta
  • Porto, Parque Urbano da Pasteleira
    Porto, Parque Urbano da Pasteleira Paulo Pimenta
  • Porto, Parque Urbano da Pasteleira
    Porto, Parque Urbano da Pasteleira Paulo Pimenta
  • Porto, Jardim de São Lázaro
    Porto, Jardim de São Lázaro Fernando Veludo/nFactos
  • Porto, Jardim de São Lázaro
    Porto, Jardim de São Lázaro Fernando Veludo/nFactos
  • Porto, Parque de Serralves
    Porto, Parque de Serralves Paulo Pimenta
  • Porto, Parque de Serralves
    Porto, Parque de Serralves Paulo Pimenta
  • Porto, Parque de Serralves
    Porto, Parque de Serralves Paulo Pimenta
  • Porto, Parque de Serralves
    Porto, Parque de Serralves Paulo Pimenta
  • Porto, Parque de Serralves
    Porto, Parque de Serralves Paulo Pimenta
  • Porto, Jardim Botânico
    Porto, Jardim Botânico Paulo Pimenta
  • Porto, Jardim Botânico
    Porto, Jardim Botânico Paulo Pimenta
  • Porto, Jardim Botânico
    Porto, Jardim Botânico Paulo Pimenta

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Seis jardins capitais de Lisboa

Jorge Sampaio não resistiu ao fascínio: quando deixou de ser Presidente da República instalou o seu gabinete de trabalho no antigo estúdio de pintura da rainha D. Amélia, no centro da tapada. Trabalha no meio de uma flora exuberante e, nalguns casos, rara. É o caso do dragoeiro, uma árvore de origem pré-histórica da qual existem em Lisboa meia dúzia de exemplares. Se subir ou descer a tapada a pé, poderá um destes dias deparar com Paulo Portas: o Palácio das Necessidades fica do lado de lá do muro, uma estrutura que chegou a funcionar como aqueduto, e subindo uma pequena escada consegue-se espreitar os seus jardins.

À saída, uma ninhada de gatos atravessa um caminho a correr, em direcção ao parque infantil. Por agora está fechado, embora possa vir a reabrir em breve. Para o passeio ser perfeito só falta sair da tapada, atravessar a rua e ir ao miradouro defronte do palácio, contemplar o rio.

Tapada das Necessidades
Largo das Necessidades
Lisboa
Tel.: 21 3932110
Email: gatnecessidades@gmail.com
http://gatnecessidades.blogspot.com/
Horário: nos dias de semana, das 8h00 às 19h00; sábados, domingos e feriados das 10h00 às 19h00; no Inverno encerra uma hora antes Entrada livre

Jardim Botânico da Ajuda
De época e irresistível

Umas parecem saídas directamente de um filme de ficção científica dos anos 60, outras são mais parecidas com enfeites de Natal fora de época. A indiferença não é uma opção quando se fala dos canteiros que albergam a colecção de plantas do Jardim Botânico da Ajuda, uma antiga quinta comprada por D. José depois do terramoto para produzir as frutas e hortaliças necessárias ao palácio real. Por influência de um professor italiano dos seus netos, o rei manda fazer o 15.º jardim botânico da Europa. Foi o primeiro do país e chegou a ter cinco mil espécies, organizadas segundo um "sistema sexual" de classificação dos vegetais inventado por Lineu, de quem o professor era discípulo. Em 1993, quando a colecção foi recuperada, estava reduzida a 120 espécies. A reposição do traçado original dos 1100 canteiros baseou-se numa planta de 1768, e foi preciso mandar vir outra vez exemplares do mundo inteiro. Foi também nesta altura que surgiu uma nova secção, dedicada às plantas aromáticas.

À entrada, depois de passarem pelos deliciosos dragões de pedra dos lagos, os visitantes são convidados a cheirar alfazema, orégãos do Minho e mais um sem-número de espécies odoríferas. Mas para saberem de que desconcertantes milagres a natureza é capaz têm de chegar aos canteiros da colecção botânica, no tabuleiro por cima do jardim de buxo. Maciços de canas com folhas ameaçadoras inclinam-se de forma pouco simpática para quem passa, enquanto uma acácia do Japão, com a sua copa incerta, parece prestes a despir-se das folhas a qualquer momento. É um autêntico mundo encantado, governado com bonomia por três gigantes monstruosos - duas colossais figueiras da Austrália, cujas grossas raízes aéreas semelhantes a cobras se espalham muitos metros em redor dos troncos, e um dragoeiro com dois séculos e meio de vida. A árvore de origem pré-histórica cresceu para lá do imaginável e agora só se sustenta com ajuda. Uma pesada estrutura de ferro impede que a tosca copa desabe no chão.

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