Fugas - Viagens

  • Miguel Manso
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Atrás da praia há um pinhal cheio de flores

No Pinhal de Bordalete, o chão é de areia e a caminhada fica mais exigente. Mas o tempo não custa a passar. Há árvores centenárias, com troncos que se enrolam entre si, e flores características que Carla nos vai mostrando com entusiasmo. Ficamos a conhecer a camarinha, a planta mais comum nestes terrenos, e a vegetação transforma-se à medida que nos aproximamos da zona costeira. O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina é, aliás, o troço de litoral europeu mais bem conservado, com espécies de fauna e flora únicas.“Esta é a biscutella vicentina e há quem venha de propósito aqui para ver esta planta”, conta Carla, apontando para a flor amarela e verde, de folhas achatadas. Também se avista a arméria, símbolo do parque, acrescenta.

O mar aparece no horizonte e domina, de repente, a paisagem. Paramos para beber um chá frio e bolos de alfarroba com amêndoa que Carla transportou, firmemente, na mochila ao longo de todo o percurso. “É isto que quero mostrar. Há natureza, há gastronomia”, repete João Pedro, olhando para a paisagem.

Carla caminha sem pressas, respeitando o ritmo de cada um, dos mais aos menos experientes. Criou a Walking’Sagres para despertar os sentidos aos que visitam a região e dar a conhecer o potencial natural que a envolve, com mais de 100 espécies florais identificadas como endémicas (ou seja, específicas da zona) e raras. Além de Sagres, agora também caminha na Carrapateira, respondendo ao desafio que João Pedro lhe colocou.

Descemos a arriba em direcção à praia da Bordeira e a manhã passou a correr. Depois do pinhal, o areal branco estende-se à nossa frente. Caminhamos em direcção ao Sítio do Rio, o restaurante onde vamos recuperar as forças e provar o peixe grelhado.

“E agora, continuamos a caminhar até ao Monte ou pedimos transporte?”, questiona Carla, já depois de almoço. A ideia de entrar num carro não ganha adeptos. Afinal, quem já caminhou até ali, consegue terminar a etapa.

À chegada ao Monte da Vilarinha, a piscina convida a um mergulho. Não interessa quantos quilómetros se percorreram. A caminhada foi feita sem pressas e o sol já se está a pôr no horizonte. A Carrapateira não é só praia.

A Fugas esteve alojada a convite do Monte da Vilarinha

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Informações


Onde dormir

Monte da Vilarinha
Tel.: 916192119
www.montedavilarinha.com
GPS: 37º10’08.28”N 8º51’30.85”W
Preços: entre 100 euros (época baixa) e 190 (época alta), consoante a tipologia

Como ir

Seguir pela A2 em direcção ao Algarve. Entrar na Via do Infante (A22) na direcção de Lagos/Portimão e sair na última saída (Aljezur/Sines). Na rotunda de Bensafrim seguir pela N120 em direcção a Aljezur. Ao avistar o parque eólico seguir à esquerda na direcção de Monte Ruivo. No cruzamento com a N268, virar à esquerda para Sagres/Vila do Bispo. Seguir até à Carrapateira, depois da vila virar à esquerda seguindo a indicação Vilarinha.

Onde comer

Sítio do Rio
Praia da Carrapateira
Tel.: 282973119

Sítio do Forno
Carrapateira
Tel.: 282973914

A Praia
Arrifana
Tel.: 282998527

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