Fugas - Viagens

  • Adriana Calcanhotto
    Adriana Calcanhotto Joana Bourgard
  • Jardim Botânico
    Jardim Botânico Pedro Cunha
  • Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
    Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Rui Gaudêncio
  • DR/ Museu do Açude
  • DR/ Teatro Rival
  • No RS, de Roberta Sudbrack
    No RS, de Roberta Sudbrack DR/twitter.com/RobertaSudbrack

Continuação: página 2 de 2

O Rio de Janeiro por Adriana Calcanhotto

4.
MAM

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, que vale a visita primeiro pela sua arquitectura. Também pelo entorno do prédio, de onde se podem ver os barcos atracados na Marina da Glória, os prédios antigos do outro lado e o jardim. Para além das importantes exposições, aquele é um lugar que foi palco de grandes acontecimentos, performances e debates artísticos produzidos pelos artistas e poetas mais inquietos, no sentido daquilo que já usou-se chamar de vanguarda, e que hoje não serve para nomear nada além de uma linha de frente de um pelotão militar. Por ali fervilhou o movimento neo-concreto com Hélio Oiticica, Lygia Pape, Lygia Clark, o poeta Ferreira Gullar fez as suas tropelias e muitos outros artistas deixaram a sua marca experimental. É um lugar lindo e que guarda essa energia deixada lá pelos artistas que gostam de saltar sem rede.

5.
Jardim Botânico

Foi criado por decreto real a 13 de Junho de 1808, por D. João VI, ainda na condição de príncipe regente. Primeiramente com intuito apenas científico, hoje, além do instituto de pesquisas, abriga em seus 54 hectares, entre as áreas ao ar livre e as estufas, enorme diversidade de espécies da flora, tanto brasileira como de várias partes do mundo, e está aberto a visitas. Tem uma biblioteca com milhares de livros, alguns raros. Em 1997, o genial designer de jóias brasileiro António Bernardo adoptou como mantenedor [patrocinador] o orquidário do Jardim Botânico, que realiza exposições com filas enormes de visitantes. Recebe visitantes ilustres de todas as partes do planeta, como a Rainha Isabel II, e era um dos lugares onde podia ver-se Tom Jobim ou o poeta Waly Salomão a andar, em suas visitas diárias ao paraíso plantado na zona sul da cidade, no bairro a que empresta o seu nome. Ali dentro funciona também o Instituto Tom Jobim, com uma sala de espectáculos, espaço de exposições e um galpão, fotos e um piano do compositor, e um café muito simpático.

--%>