Fugas - Viagens

  • 1954
    1954
  • Passaporte abonado por Bernardo Abreu em 1848
    Passaporte abonado por Bernardo Abreu em 1848
  • 1957
    1957
  • 1958, Portugal -  por Júlio Resende
    1958, Portugal - por Júlio Resende
  • 1967 - por Júlio Resende
    1967 - por Júlio Resende
  • 1970 - Portugal
    1970 - Portugal
  • 1979 - Brasil -  por Júlio Resende
    1979 - Brasil - por Júlio Resende
  • Abreu, capa por Júlio Resende
    Abreu, capa por Júlio Resende
  • 1980
    1980
  • Bernardo Luiz Abreu, fundador
    Bernardo Luiz Abreu, fundador
  • Agência na av. dos Aliados, Porto
    Agência na av. dos Aliados, Porto

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Abreu: 175 anos em viagem universal

É a democratização da aviação comercial que dá fôlego à segunda vida da agência, já nos anos de 1960, já na nova casa, na Avenida dos Aliados, onde Júlio Resende pintou um grandioso fresco (antes, em 1957, a empresa havia expandido a sua actividade para o sector da carga, já referenciada desde 1895, com transportes para África e Brasil). As possibilidades multiplicam-se e a Abreu deixa a sua marca nos voos charters, com uma série de “primeiros”: em 1968, o primeiro charter Lisboa-Funchal, em 1969 o Lisboa-Londres, em 1975 Lisboa-Ponta Delgada, em 1979 o primeiro com origem fora de Portugal, o Madrid-Funchal, todos com a TAP; pelo meio, em 1972, organiza o primeiro charter longo curso: transporta a “família Toyota portuguesa” ao Japão com a BOAC.

Do final do anos de 1960 chega também uma das histórias “míticas” da Abreu, a de uma excursão que seguia para Londres mas que em Calais (França) encontrou uma greve dos ferry boats: o guia da agência não se deixou intimidar pelo percalço e alguns contactos depois consegue embarcar o grupo num cargueiro de açúcar que seguia para a capital inglesa — só ficaram em França autocarro e motorista.

As décadas de 1980 e de 1990 são de expansão, acompanhando o boom da indústria do turismo: a rede de lojas estende-se a todo o país, regiões autónomas incluídas, passa a ser também operador turístico, o que significa controlar a concepção e distribuição dos produtos, e aprofunda a gestão de voos charter. E o novo milénio está a ser marcado pela abertura ao exterior.

“Com uma presença no Brasil que remonta aos primórdios da empresa, ou seja, ainda no século XIX, o futuro próximo passa pela afirmação do triângulo lusófono Portugal-Brasil-Angola, muito relevante no contexto da internacionalização do Grupo Abreu, sendo certo que a fixação noutros mercados — concretamente Espanha, Estados Unidos e Inglaterra — é algo que se procura consolidar”, dizem-nos por email. Com 150 lojas próprias em Portugal (e 1500 colaboradores), a maior rede a nível nacional, a Abreu já tem representação nesses países, apostando no aumento das exportações da empresa — e nas agências de turismo isso significa a venda de viagens para Portugal a turistas estrangeiros, captando divisas.

Portugal (e os circuitos europeus com partida aqui) é mesmo o destino preferido pelos clientes da Abreu no estrangeiro, seguido dos Estados Unidos e as chamadas “grandes viagens”. Os portugueses, por sua vez, preferem Espanha e cidades europeias, Brasil, Cabo Verde, Caraíbas, Marrocos, Tunísia, Dubai e Turquia; cá dentro escolhem o Algarve, Douro, serra da Estrela, Alentejo, Madeira e Açores. Se se analisar historicamente, o Algarve sempre foi o destino referência dos portugueses cá dentro, enquanto Paris e Roma se mantêm no topo no exterior.

E é destas e outras estatísticas e muitas histórias que a Abreu continua a fazer jus ao seu slogan – Uma marca de Portugal em viagem universal.

Site: Agência Abreu

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