Fugas - Viagens

  • Miguel Manso
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A Leste do Paraíso

Mas também os quadros de Columbano, Malhoa, Carlos Reis ou Veloso Salgado. Ou a comovente última carta escrita à família pelo capitão Alberto Santiago de Carvalho, morto em combate em 1961 em Damão, Índia (“Ao lerdes esta minha carta, não pertencerei já ao mundo dos vivos.”) Ou uma espada atribuída a Nuno Álvares Pereira. Ou ainda o esmagador (pelo tamanho) carro que serviu para transportar as colunas do Arco da Rua Augusta. E tantas outras histórias.

Ficaríamos aqui um dia inteiro, mas o paraíso chama-nos de novo e desta vez com uma razão de peso: são horas de comer e nessa área a Rua do Paraíso oferece um restaurante à altura. Dirigimo-nos ao Faz Figura, instituição na cidade que se prepara para comemorar este ano o seu 41º aniversário. Atravessamos a sala e sentamo-nos na varanda com vista para o Tejo a saborear um caril de camarão e um delicioso pudim abade de Priscos. Afinal, há paraísos escondidos nesta rua.

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