Fugas - Viagens

  • Nuno Ferreira Santos
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A brincar, a brincar, conto contigo para ser livre

A Fugas participou no jogo A Grande Fuga a convite da Escape Team

A casa Escape 
Abriu oficialmente em Novembro mas já vem prendendo equipas na cela desde Abril. Existem duas salas com o mesmo jogo replicado, A Grande Fuga, pelo que é possível duas equipas jogarem simultaneamente (independentemente uma da outra ou competindo entre si e, neste caso, “a equipa a escapar primeiro pode vir para a sala de controlo espiar a outra”, conta Carolina). Em breve existirão mais duas salas com novo jogo, A Pedra Filosofal. Cada equipa pode ter entre dois a cinco elementos e tem 60 minutos para concluir o jogo e escapar da sala. No entanto, os participantes devem chegar cerca de 15 minutos antes para receberem uma breve explicação sobre a experiência, incluindo a história que dá mote ao jogo. No final, há chá e salgados para matar o apetite deixado pela adrenalina e é possível descomprimir um pouco no lounge e tirar fotografias de grupo (existe um baú com pistolas, chapéus de cowboy e camisolas de prisioneiro).
Preços: o valor sobe 10€ consoante o número de jogadores por equipa, indo de 40€ (duas pessoas) a 70€ (cinco pessoas).
Escape Team: Rua São Filipe Neri 25C – Lisboa. Tel.: 213 860 176, Email: geral@escapeteam.com | escapeteam.com

Os jogos de fuga

O objectivo inicial é quase sempre o mesmo: uma equipa tem de conseguir escapar de um espaço fechado (pode ser apenas um quarto ou um conjunto de salas) em menos de 60 minutos e através da superação sucessiva de obstáculos e charadas. Na maioria dos casos há objectos para encontrar, pistas e mensagens para decifrar, puzzles para resolver e muitos cadeados e portas para abrir. É preciso ser-se criativo, ter capacidade de resolução de problemas através do pensamento lógico-dedutivo, alguma dose de desenrasque e trabalhar sempre em equipa.

A partir daqui, a imaginação é o limite. Para quem joga e para quem desenvolve o jogo. Em Portugal, a Lisbon Escape Game foi a primeira empresa de jogos de fuga na vida real a abrir, em meados de 2014. Desde então, já surgiram quase duas dezenas de empresas por todo o país (e houve até quem já tivesse fechado portas entretanto). Só a Puzzle Room tem salas em quatro localidades, de Coimbra a Vila Nova de Milfontes, cada franchise com um jogo diferente.

É que nestes escapes games conta tanto a originalidade dos pequenos desafios e o seu grau de dificuldade quanto as histórias que dão mote a toda a experiência, definindo cenários, adereços e o fio condutor de cada jogo. E aqui há enredos para todos os gostos. Dos mais clássicos, como escapar simplesmente de um local onde fomos encarcerados (uma prisão, uma biblioteca ou até um cemitério onde nos trancou um coveiro bêbado ou a casa de um jornalista que “rapta grupos de pessoas para poder escrever notícias verdadeiras”) ou desvendar o misterioso desaparecimento de alguém (do espião Jack Barbosa da Lisbon Escape Game ao professor Amadeu Vilaça na Puzzle Room em Coimbra) até histórias mais elaboradas, que nos levam pelos “ritos iniciáticos de uma das mais antigas organizações secretas do mundo”, a encontrar a cura para o vírus Hoffan, a descobrir quem matou Jorge Silva no calor da Revolução dos Cravos ou os segredos do vinho do Porto. Num dos jogos da Porto Exit Games é preciso até que alguém se sacrifique para que a restante equipa consiga escapar.

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