Fugas - Viagens

  • Sonia e German beijam-se após a troca de rosa e livro no dia de Sant Jordi em Barcelona
    Sonia e German beijam-se após a troca de rosa e livro no dia de Sant Jordi em Barcelona REUTERS/Gustau Nacarino
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São Jorge em Barcelona: São livros e são rosas

Onde dormir

Um bom hotel, moderno e beneficiando de óptima localização, na Rambla del Raval, 17-21, é o Barceló Raval, onde um quarto duplo custa 170 euros (mais 27 com pequeno-almoço). Se desejar gozar de uma panorâmica soberba sobre a cidade, pode optar por um dos quartos nos pisos superiores com preços por noite a partir dos 220 euros ou ainda por uma suíte júnior, um aposento com 60 metros quadrados com tarifas diárias a rondar os 270 euros. A um preço mais acessível e igualmente bem localizado, na Passatge de Gutenberg, 7 — rodeado de bares, restaurantes, museus, muito próximo das míticas Ramblas e a poucos metros da estação de metro de Drassanes — o hotel Chic & Basic, foca-se no conforto e inspira-se na Barcelona dos anos 1960, com um conjunto de fotografias que retratam essa época e mesmo um bem conservado Fiat 600 junto à recepção. O hotel (há outros três do mesmo grupo na cidade) dispõe de 85 quartos e cobra cerca de 130 euros por noite, uma quantia que pode baixar para 55 em dias de fraca taxa de ocupação. Para quem viaja com um orçamento reduzido, são múltiplas as ofertas em Barcelona mas uma da mais agradáveis passa pelo 360 Hostel Arts & Culture , na Ronda de Sant Pere, 56, situado nas proximidades da Plaza Catalunya e do Bairro de El Born e onde uma noite, em dormitório, não fica por mais de 25 euros.   

A visitar

A lista de atracções em Barcelona é de tal forma extensa que constitui uma forte ameaça para prender o viajante durante semanas. De qualquer forma, sempre pode dar uma vista de olhos em redor da Sagrada Família, para perceber a evolução dos trabalhos, com conclusão prevista para 2026. No claustro da catedral da cidade, conhecida oficialmente como Catedral de la Santa Creu i Santa Eulàlia e situada na Praça de la Seu, existe uma bonita imagem de Sant Jordi montado a cavalo numa pequena fonte. De qualquer forma, não faltam esculturas do santo e padroeiro espalhadas pela cidade: as mais bonitas encontram-se no Palau de la Generalitat, como a que decora a fachada renascentista, datada de 1860 e realizada pelo artista Andreu Aleu i Teixidor, bem como, no interior do palácio, a capela de Sant Jordi, projectada por Marc Safont entre 1432 e 1434. Olhando com atenção, facilmente se deparará com outras: na porta principal da Casa Ametller, no Passeig de Gràcia, uma obra em pedra com a assinatura de Eusebi Arnau; na Diagonal 395, uma estátua de Sant Jordi, com escudo e espada mas sem cavalo e sem dragão, um trabalho de Joan Rebull, relativamente recente (1977); na esplanada do Parque Montjuic, um trabalho produzido em 1924 por Josep Llimona; finalmente, na Sagrada Família, uma estátua com três metros de altura, em bronze, com a marca de Josep Maria Subirachs, ali erguida para comemorar o 125.º aniversário da colocação da primeira pedra no templo e num lugar que seguiu as instruções de Antoni Gaudi, que desta forma pretendia prestar a sua homenagem ao padroeiro, por quem sentia um grande carinho.

Infomações

Os cidadãos portugueses apenas necessitam de um documento de identificação (bilhete de identidade, cartão de cidadão ou passaporte) para visitar o país. Em Barcelona, a língua dominante é o catalão mas, de uma forma geral e a despeito de uma forte identidade, todos falam castelhano. O Dia de Sant Jordi atrai às Ramblas milhares de curiosos e, pelo menos durante algumas horas, o espaço pode tornar-se demasiado concorrido — como alternativa pode optar por errar pela Praça Sant Jaume ou pela Praça da Catalunya.

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