Fugas - Vinhos

  • Nelson Garrido
  • Kopke Colheita 1965
    Kopke Colheita 1965
  • São Domingos Lopo de Freitas 2010
    São Domingos Lopo de Freitas 2010
  • Muros Antigos Alvarinho 2014
    Muros Antigos Alvarinho 2014
  • Bons Ares Branco 2014
    Bons Ares Branco 2014
  • Pedra Cancela Selecção do Enólogo Tinto 2010
    Pedra Cancela Selecção do Enólogo Tinto 2010
  • Quinta das Bágeiras Super Reserva 2011
    Quinta das Bágeiras Super Reserva 2011
  • San Clemente Montepulciano d’Abruzzo 2011
    San Clemente Montepulciano d’Abruzzo 2011
  • Terras de Tavares Reserva 1997
    Terras de Tavares Reserva 1997
  • Vértice Pinot Noir 2006
    Vértice Pinot Noir 2006
  • Encontro1 Branco 2012
    Encontro1 Branco 2012
  • Vale da Mata Reserva Tinto 2011
    Vale da Mata Reserva Tinto 2011

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Vinhos para um Natal em grande estilo

Para os doces, ou apenas para final de repasto, é obrigatório beber um bom vinho fortificado. Neste caso, as escolhas vão desde um Moscatel, a um Madeira ou a um Porto Vintage ou Tawny. Aqui, não faça concessões. Escolha sempre vinhos velhos, com mais de 20 anos, no mínimo. A não ser as crianças, vai ver que ninguém da família torcerá o nariz. Quando já estiver com o palato cansado, então está na hora de ir buscar ao frigorífico um bom champanhe ou um bom espumante, para limpar a boca e voltar de novo ao prazer da mesa em família. Já agora: não pense apenas no vinho para a comida de Natal. Encare-o também como uma boa opção de prenda. Oferecer peúgas já passou de moda.

Pedra Cancela Selecção do Enólogo Tinto 2010
 Se ainda encontrar este vinho, vale a pena comprá-lo. A revista americana Wine Enthusiast classificou-o em 7.º lugar no top 100 de 2015 das boas compras. Assinado por João Paulo Gouveia é um tinto do Dão muito digest, como dizem os franceses quando se referem a um vinho que se bebe muito bem, elegante e delicado, sem excessos de álcool ou de acidez. Está fino, com fruta vermelha e um toque floral muitos graciosos. Faz uma belíssima figura com peru assado, por exemplo, e custa apenas 4,5 euros. P.G.

Muros Antigos Alvarinho 2014
Se quiser beber um grande vinho branco, um branco de classe mundial com um preço muito acessível (25 euros), perfeito para acompanhar o bacalhau assado, opte pelo Parcela Única Alvarinho 2012. Está numa fase extraordinária, cheio de pureza e frescura mineral. Mas do mesmo produtor, Anselmo Mendes, e por menos dinheiro (8,35 euros), pode deliciar-se com este Muros Antigos 2014, um Alvarinho muito aromático (citrinos, flor de laranjeiro, algum tropical), saboroso e vibrante. Pense nele, por exemplo, para acompanhar com os fritos e doces de Natal. Mas também pode maridar com o bacalhau. P.G.

Vale da Mata Reserva Tinto 2011
Proveniente da zona de Leiria (das Cortes, de uma encosta da serra de Aire), este Vale da Mata é um tinto contido de álcool, muito elegante e arrebatadoramente fresco (não ácido). Feito de Touriga Nacional e Tinta Roriz, encanta com a pureza e a definição da sua fruta e com a vivacidade especiada e química que revela na boca. Como tem bom nervo tânico, pode ser perfeito na companhia tanto do bacalhau assado como do peru ou do cabrito de Natal (20 euros). P.G.  

San Clemente Montepulciano d’Abruzzo 2011
Um grande tinto italiano que em Portugal é vendido pela empresa Fine Taste. Macerado à mão em barricas abertas, passa 18 meses nos mesmos cascos e mais 12 em inox. Impressiona pela limpidez e intensidade aromática (fruta do bosque, especiarias) e pela robutez, profundidade e sapidez que revela na boca. Um tinto carnudo, com uma magnífica estrutura tânica e uma acidez bem integrada. Uma boa opção, se quiser enriquecer o seu Natal com vinhos de outras latitudes. (37,90 euros). P.G.

Porto Vintage 2013
A colheita de 2013 não foi objecto de uma declaração de ano vintage, mas já deu para perceber que a evolução da viticultura no Douro e o zelo nas escolhas dos lotes finais para esta categoria de vinhos garante a produção de pequenos lotes de grande qualidade a cada ano que passa. Os vintage de 2013 não fogem à regra. São vinhos com garra, poder e aromas de altíssimo nível. Quem quiser ousar prová-los nesta sua fase de grande vigor, pode arriscar boas combinações com queijos à hora da refeição (um Serra fica muito bem, mas um Stilton fica ainda melhor). Mas os vintage novos são uma excelente prenda para a posteridade. O Dow’s Senhora da Ribeira é uma boa proposta, com a garra habitual da casa (60 euros). O Fonseca Guimaraens apresenta aromas cheios de subtileza e é talvez o que está mais pronto para beber já (60 euros). E, como é seu timbre, o Noval revela o músculo, a imponência e a graciosidade aromática que lhe são características (75 euros). M.C.

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