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Um centro para abrir os Açores à arte

Por M.C.P. ,

A directora do Centro de Artes Contemporâneas, Fátima Marques Pereira, avisou-o no dia da inauguração, no final de Março: o Arquipélago “não é uma ilha” — é um museu aberto ao mundo, sem mares que separam, um espaço que abre as portas dos Açores ao mundo da arte e cultura.

Mas antes mesmo de ser esse centro, já convencia como uma gigante obra arquitectónica de basalto e betão, quando os arquitectos — João Mendes Ribeiro e a dupla do atelier Menos é Mais, Cristina Guedes e Francisco Vieira de Campos — viram a sua obra entre os 40 seleccionados para o Prémio de Arquitectura Contemporânea da União Europeia Mies van der Rohe 2015.

É, de facto, o próprio edifício o primeiro e impressionante impacto deste centro, outrora fábrica de álcool e de tabaco.

O Arquipélago abrange um conjunto diversificado de disciplinas — artes visuais, artes performativas, multimédia, cinema, música, arquitectura, design, ilustração, literatura e moda — e vai apostar também na realização de residências artísticas, num serviço educativo que envolva todas as ilhas e na investigação.

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