Fugas - restaurantes e bares

  • Comida de Santo, em Lisboa
    Comida de Santo, em Lisboa Sandra Ribeiro
  • O Santa Cachaça, no Porto
    O Santa Cachaça, no Porto Nelson Garrido
  • Caipicimpnay Molhe, no Porto
    Caipicimpnay Molhe, no Porto Nelson Garrido
  • Bulls, no Porto
    Bulls, no Porto Nelson Garrido

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O Brasil também se vive, come e dança em Portugal

COMER

Comida de Santo
Com uma experiência de mais de 30 anos, o Restaurante Comida de Santo, nascido no Príncipe Real pela mão de António José Pinto Coelho, continua a ter um dos melhores exemplos da cozinha baiana em Lisboa e a ser um dos pontos de referência gastronómico e histórico da cidade. As caipirinhas/caipiroscas ou a feijoada à brasileira continuam a fazer as delícias de quem os visita, assim como a casquinha de siri e a sopa de peixe, entre as entradas; o vatapá, o bobó de camarão e o picadinho à mineira, para prato principal; e o quindim de coco ou a mousse de manga, quando chega a altura da sobremesa. Abra-se aqui um parêntesis: o quindim do Comida de Santo é oficialmente o Melhor Quindim do Mundo. Mas o Comida de Santo é bem mais que a comida que serve. É um espaço feito também pelo tratamento informal e profissional que serve para levar para casa, além de um estômago, um sorriso satisfeito. O restaurante abre diariamente, excepto à terça, entre as 12h30 e as 15h30, para almoços, e das 19h à 1h, para jantares. C.B.R.
Calçada Eng. Miguel Pais, 39, Lisboa
Tel.: 213963339
Web: www.comidadesanto.pt

 

UAI!
Primeira informação a reter: no Uai! há buffet, como acontece em qualquer restaurante de Minas Gerais que se preze. E neste buffet a comida é exposta tal qual em Minas: nas panelas de pedra-sabão em que é confeccionada. Para além disso, a comida exibe-se repleta de história com “H” maiúsculo, fruto dos estudos do seu proprietário, António Gomes, que dedicou a sua vida a tentar compreender as particularidades da gastronomia mineira, cruzando-a com os factos históricos que marcaram a região brasileira. Por isso, há feijão tropeiro a lembrar o século XVIII, quando por Minas Gerais se vivia a febre do ouro, paralelamente com a fome dos mineiros, ou o frango com quiabo, directamente saído do século seguinte, quando as cozinhas portuguesa e africana se começaram a fazer provar nos pratos mineiros. Entre as sobremesas, doce de abóbora e coco, doce de abacaxi e coco, doce de leite. O restaurante, que encerra à segunda, abre para almoços das 12h30 às 15h e para jantares das 20h às 23h. O estacionamento não está entre os mais complicados. C.B.R.
R. Prof. Francisco Gentil, Telheiras, Lisboa
Tel.: 213900111
Web: www.uai.pt


Brasileiríssimo Avenida
Tieta, Pedra sobre Pedra, Senhora do Destino, Laços de Sangue. Estas são apenas algumas das telenovelas pelas quais o autor brasileiro Aguinaldo Silva é reconhecido. Mas, em Lisboa, há outra razão para saber o seu nome: os restaurantes Brasileiríssimo, com destaque para o recém-inaugurado Brasileiríssimo Avenida. À mesa, a proposta vai para uma fusão das cozinhas portuguesa e brasileira. Por isso, há sempre uma interpretação interessante a conhecer. Casos do bacalhau à Zé do Pipo servido com puré de batata doce ou de uma patanisca de polvo com um arroz de feijão como acompanhamento. A feijoada é, claro, um clássico que não podia faltar e tem dia marcado: aos sábados, sendo servida até não se conseguir comer mais. O restaurante está aberto das 12h às 23h, encerrando ao domingo, sendo que para os almoços de segunda a sexta há menus económicos (entre 7,50€ e 11,50€). Às quintas e sextas, entre as 17h e 18h30, há propostas também económicas para animar os fins de tarde. C.B.R.
Av. da Liberdade, 180 D, Tivoli Fórum, Lisboa
Tel.: 214090112
Facebook: www.facebook.com/Brasileirissimo.avenida


Feel Rio
Inspirada nas casas de suco natural da cidade do Rio de Janeiro, a Feel Rio - Lisboa, actualmente localizada na Baixa-Chiado e no Dolce Vita Tejo, foi fundada por dois cariocas. O objectivo: aproximar o público português de um registo de comida saudável que não descura o sabor. Isto num ambiente simpático e descontraído. Há sucos naturais, todos feitos no momento, de abacate, acerola, caju, goiaba, graviola, mamão, melancia, entre outros sabores, com preços que oscilam entre os 2,85€ (330ml) e os 3,50€ (400ml). Para comer, destaque para os pastéis de vento (2,15€), que podem ser pedidos com queijo tipo catupiry, carne, calabresa, goiabada ou nutella. Outros petiscos a não perder são as coxinhas com catupiry e os pães de queijo. Para os mais gulosos, as propostas recaem sobre os bolinhos de brigadeiro, os beijinhos, o bem casado, o açaí na tijela ou a cocada. Tudo para comer no local ou levar para casa. A loja da Baixa-Chiado abre de segunda a sexta, das 10h às 21h, e sábados e domingos, das 12h às 21h. No Dolce Vita Tejo, o espaço obedece ao horário do centro comercial: de domingo a quinta, das 11h às 23h; sextas e sábados, das 10h às 24h. C.B.R.
Rua do Crucifixo, 108, Lisboa
Tel.: 213427150
Facebook: www.facebook.com/FeelRioPT


Fogo de Chão
É mais que um restaurante: é uma rede com representações na Amadora, em Cascais, em Matosinhos e no centro de Lisboa com um espaço no Páteo Bagatela. Nascido da vontade de dois gaúchos de darem a conhecer a riqueza dos churrascos do Rio Grande do Sul, o Fogo de Chão deve o seu nome à forma de assar a carne naquela região brasileira, nas brasas das fogueiras acesas no solo. O ambiente de toda a rede prima pela descontracção e, além de um rico menu de carnes (picanha, maminha, cachaço, lagarto, patinho, costela, alcatra, filet mignon...), propõe um buffet de quentes e frios, entre os quais não faltam saladas várias, rissóis, presunto ou croquetes. Os acompanhamentos são os tradicionais: batata frita, couve mineira, farofa, banana frita, arroz branco e feijão preto. Durante o Mundial, o ambiente promete animar com a convocatória feita no site do Fogo no Chão: junte-se mais de dez amigos para o rodízio que as caipirinhas são oferta (uma por pessoa). O espaço serve refeições todos os dias, entre as 12h e as 24h. C.B.R.
R. Artilharia 1, 51, Pateo Bagatela; Lisboa
Tel.: 213861137
www.fogodechao.pt


Churrascão Gaúcho
Chegou ao Porto ainda muito antes da moda dos restaurantes brasileiros e assim se mantém há mais de 30 anos. Longe do estilo feérico e acalorado dos novos espaços de cozinha brasileira, a decoração é sóbria e elegante, a atirar para o estilo burguês e tradicional que caracterizava os bons restaurantes do Porto dos anos oitenta do século passado. As paredes em granito, cortinados, cadeiras de costas altas e as toalhas brancas a cobrir a mesas completam esse ambiente calmo e clássico. Caloroso e afável é o atendimento, notando-se a presença do Brasil apenas na carta, dominada pelos rodízios e outras carnes assadas no espeto e na grelha. Também na carta de vinhos se evidencia o estilo clássico, com interessantes propostas de todas as regiões nacionais. Os muitos anos de funcionamento e a constante clientela atestam a qualidade do serviço, sobretudo procurado por famílias ou grupos de pose contida, ao jantar, enquanto aos almoços se nota mais a pose de executivos e gente de negócios. Com localização central junto à rotunda da Boavista, o Churrascão Gaúcho dispõe de salas individuais e para grupos, tendo a sala principal sido dotada de um écran gigante para que em tempo de futebol o cliente se possa sentar bem junto ao relvado. Fecha aos domingos. J.A.M.
Av. da Boavista, 313, Porto
Tel.:226 098 206
www.churrascoes.pt

Brasileirão
Se a ideia é vibrar com o futebol, pode mesmo equipar-se e levar cachecol, e até buzina, porque neste Brasileirão é quase como se estivesse no estádio. Desde logo pela dimensão, já que utiliza o espaço de um armazém industrial que foi decorado e equipado pela mão do arquitecto Paulo Lobo. Trata-se de um restaurante temático, que inclui animação ou música ao vivo, brasileira, claro, todas as noites, e inequivocamente vocacionado para momentos de folia, entretenimento e comemoração. A comida é mesmo apenas o denominador comum, servida de igual forma para toda a clientela e em mesas corridas, ao estilo de arraial... tropical. Para lá da opção pelo rodízio de carnes (cerca de 20 euros, com treze variedade,), há também um rodízio de picanha. As alternativas resumem-se ao bacalhau assado na brasa ou ao polvo à lagareiro, tal como acontece no que às bebidas diz respeito, com caipirinhas, cerveja e meia dúzia de vinhos. Se é daqueles que preza o sossego e o recato, o melhor é mesmo abster-se, já que neste pavilhão para 300 pessoas o ambiente é sempre muito entusiasta. Tal como no estádio. De terça a quinta, das 20h às 23h; sexta e sábado, das 20h às 24h; domingo, das 12h às 15h e das 20h às 23h. J.A.M.
Rua Veloso Salgado, 335 (junto à Exponor), Leça da Palmeira
Tel.: 229 995 513/ 918 796 127
www.brasileirao.net

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