Fugas - restaurantes e bares

  • Fernando Veludo/nFactos
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Bonaparte invade a Baixa portuense

E o que vemos nestas paredes — demasiado para enumerar, mas deixamos alguns exemplos: matrioskas, garrafas, um Homer Simpson junto com um Nenuco engaiolados, posters, merchandisingde cerveja, carros de brincar (tudo com a devida patine do tempo), capacetes militares (e um de motociclista iluminado), carimbos, volantes, bobines de cinema, raquetes de ténis de madeira — vem quase tudo da colecção de Klaus. O restante foi trazido pelos filhos e até emprestado por amigos, como a long board suspensa de uma parede. “De muitas peças não sabemos a história, podemos imaginar, outras foram os nossos brinquedos.” E para exibir tudo neste caos organizado (“muito direito não é Bonaparte”), os três sócios dividiram as paredes em porções e cada um se dedicou a montar tudo, como um jogo de Tetris tridimensional — que durou seis semanas. Da Foz vieram alguns objectos que estavam mais escondidos e que mereciam maior exposição, como um vitral, e o quadro de Napoleão que agora ocupa a sala das traseiras do Bonaparte Downtown; e veio também a ideia da escada de madeira que sobre o balcão serve para pendurar copos. Se encontrar amolgadelas, riscos e rachas nos objectos, faz parte: “A decoração vale pelas histórias que conta.”

Como bom pub que é, não faltam as televisões onde o desporto será rei, e a comida faz parte do cardápio, a acompanhar as cervejas (muitas, claras, pretas, ruivas e de fruta), as espirituosas (variadas). O Bonaparte (ainda) é uma steak house (e os espelhos que o dizem são herança do restaurante que chegou a funcionar no primeiro andar do “Bona” original), com bife tártaro e “à Klaus” à cabeça — e aqui há uma carta mais alargada no que a petiscos e snacks diz respeito, a cargo de Mário Rodrigues (vencedor do concurso Chef’s Academy). “A Baixa pedia, era preciso ter atenção às pessoas que por aqui passam.” 

“Queremos que as pessoas sintam que [o Bonaparte Downtown] já estava implementado, que não abriu há pouco tempo”, diz Pedro no seu discurso torrencial de jornalista televisivo. Com o mobiliário feito à medida de outros tempos, com o chão novo mas já gasto e com a decoração intemporal como legado é fácil sentir isso. Sobretudo quando “a viagem” (é assim que Pedro chama à experiência) pelo Bonaparte acontece de luzes acesas. Até pode chegar a abrir a porta que dá para a Rua das Galeria de Paris, mas ficará sempre à margem do furacão noctívago que aí se vive, como um navio escondido da tempestade — mas aberto sete dias por semana. 
 

Preços: fino a 2€; cervejas estrangeiras entre 3€ e 14€; brancas a partir de 6€; vinho do Porto desde 4€; cocktails e long drinks a 6€ e 7€; vinho e sangria a copo a 3€; café a 2€; chá a 2,5€; chocolate quente a 4€; água a 2€; bife tártaro a 14€; bife Klaus a 15€; tosta Bonaparte a 4€; preguinho de porco preto a 6€; chouriço ao vinho a 4€; polvo com molho verde a 8€; tábua mista a 9€.
 

Nome
Bonaparte Downtown
Local
Porto, Vitória, Praça Guilherme Gomes Fernandes, 40
Telefone
0
Horarios
Todos os dias das 17:00 às 02:00
Website
www.facebook.com/bonapartedowntown
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