Fugas - restaurantes e bares

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O Topo desceu aos Terraços do Carmo

No Topo do Martim Moniz, estamos de olhos na multiculturalidade da praça mas entre o cosmopolitismo das grandes cidades. Aqui, o cenário não podia ser mais português. E essa é a principal diferença entre os dois espaços, defende Pedro. “No outro, muitos clientes dizem que parece que estão em Nova Iorque ou em Londres porque tem uma arquitectura diferente e pouco usual [na cidade]. Aqui o espaço é mais aberto e está mais identificado com Lisboa”, compara. 

Em harmonia, a programação cultural incluirá muito fado contemporâneo, mas também cinema ao ar livre ou vários DJ. Uma aposta que trazem do primeiro Topo, assim como “o ambiente tranquilo e informal” e a extensa carta de cocktails e mocktails (sem álcool). Pela carta repetem-se as receitas do primeiro bar, com nomes sugestivos como melodream (gin, meloa, manjericão, pepino e sumo de limão), fly me to Cuba (rum, frutos vermelhos, lima e hortelã) ou naughty girl (vodka, morango, coco e baunilha).

Mais Topo a caminho

O projecto dos Terraços do Carmo já previa que ali se instalasse um restaurante com serviço de bar e esplanada. A pastelaria Versailles ainda lhe tomou o pulso, com uma cedência temporária concedida pela autarquia de Lisboa, mas agora é o Topo que ali está para ficar. “A pessoa que ganhou o concurso público [para a concessão do espaço] fez uma parceria connosco, com a gestão e o nome do Topo”, conta Pedro Neto Rebelo. 

Quando a proposta surgiu, não houve como recusar. O primeiro projecto “estava a correr bem”, havia vontade de diversificar e este é “um sítio que só por si vende, com esta vista fantástica”, enumera o responsável. Mas a ideia é não ficar por aqui. “Queremos alargar, ter possivelmente mais dois ou três espaços.” Em Lisboa, já está “identificado um sítio”, embora o negócio ainda não esteja confirmado. Se tudo correr bem, nascerá em 2017. 

O objectivo é continuar a abrir espaços localizados em “topos de prédios” — é essa “a ideia” — mas a panorâmica agora poderá voltar-se para o rio. E, quem sabe, não será um dia o Douro à janela. “Um dos sócios está sempre a dizer para abrirmos no Porto. Se encontrarmos um sítio exclusivo, temos essa vontade.” Para já, certo é que o primeiro Topo vai crescer para o apartamento vizinho e alargar-se a todo o piso. “Vamos ser mais restaurante”, avança, apontando a conclusão da obra para “o início de Dezembro”.

Até lá, o Topo Chiado é a nova coqueluche do grupo e, apesar de ser maioritariamente ao ar livre, promete estar aberto o ano todo. “Vamos arranjar o espaço interior, que deve dar para umas 40 pessoas sentadas, e na esplanada vamos ter aquecedores e cobertores.” A agenda cultural arranca em Setembro e a carta também deverá sofrer alterações para se adaptar à nova estação. É que, defende Pedro, “o Inverno também é um bom desafio”.

Preços: comidas: entradas entre 4,50€ e 20€; pratos principais de 17€ a 25€; sobremesas a 4,50€; bebidas: mocktails (sem álcool) a 4,50€; cocktails a 8€; água a 2€; refrigerantes a 3€; cerveja e cidra a partir de 2,50€; vinho a copo 4€ e garrafa desde 17€; brancas e whisky entre 5,50€ e 20€; licores e aguardentes de 4€ a 17€.

Nome
Topo Chiado
Local
Lisboa, Lisboa, Terraços do Carmo (entrada pelo Largo do Carmo ou subindo o elevador de Santa Justa)
Telefone
213420626
Horarios
Domingo, Segunda-feira, Terça-feira e Quarta-feira das 12:00 às 01:00
Quinta-feira, Sexta-feira e Sábado das 12:00 às 02:00
Website
http://www.topo-lisboa.pt
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