Fugas - vinhos

  • Paulo Ricca
  • Soalheiro
    Soalheiro
  • Quinta do Ameal
    Quinta do Ameal
  • Alvarinho Deu la Deu
    Alvarinho Deu la Deu
  • Quintas de Melgaço QM Alvarinho
    Quintas de Melgaço QM Alvarinho
  • Quinta de San Joanne Superior
    Quinta de San Joanne Superior
  • Muralhas de Monção, ícone dos vinhos brancos nacionais
    Muralhas de Monção, ícone dos vinhos brancos nacionais
  • Um injustamente pouco comentado Duas Quintas Reserva
    Um injustamente pouco comentado Duas Quintas Reserva
  • Dona Berta
    Dona Berta
  • Foz do Arouce Branco
    Foz do Arouce Branco
  • Maritávora
    Maritávora
  • Vinhos Pó da Poeira
    Vinhos Pó da Poeira
  • Luis Pato Vinha Formal
    Luis Pato Vinha Formal
  • Quinta dos Carvalhais Encruzado
    Quinta dos Carvalhais Encruzado
  • Redoma Reserva branco
    Redoma Reserva branco
  • Coche,
    Coche, "um branco que vai sobressaltar muitas almas"

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Tempo de brancos

O estilo dominante no Douro mostra uma postura mais austera e vigorosa, encorpada e densa, revelando-se como berço de alguns dos brancos mais impressionantes de Portugal. Se vinhos como o Redoma Reserva branco saltam de imediato à memória em virtude de um percurso irrepreensível, muitos outros vinhos brancos menos conhecidos merecem igual respeito e notoriedade.

Entre muitos outros há que salientar os poderosos e austeros Dona Berta Garrafeira e Dona Berta Vinha Centenária Reserva, vinhos pouco mediatizados mas a merecer prova atenta. E depois segue-se um rol de rótulos magníficos, como o injustamente pouco comentado Duas Quintas Reserva, um branco a todos os níveis impressionante, Guru, Maritávora Grande Reserva, Ázeo, Passadouro, Pó de Poeira e uma novidade da Niepoort que vai espantar quem tiver a sorte de o poder provar, o Coche, um branco que vai sobressaltar muitas almas e que em prova cega passaria facilmente por um grande branco da Borgonha.

A Bairrada, curiosamente conotada como região de vinhos tintos duros e ríspidos, é uma das denominações portuguesas com melhor potencial nos vinhos brancos, como o comprovam o Encontro 1, Luis Pato Vinha Formal e esse grande monumento nacional que é o Quinta das Bágeiras Garrafeira, a que se somam dois vinhos brancos das cercanias da denominação, o Foz de Arouce branco e o Buçaco branco, dois brancos espantosos que infelizmente são pouco conhecidos em Portugal.

Finalmente a região do Dão, a terra do Encruzado, casta que apesar de excepcional e completa ganha com a participação da Malvasia Fina no lote, o complemento perfeito para as muitas virtudes do Encruzado. Os rótulos de referência abundam, começando pelos clássicos como Quinta dos Roques Encruzado até às apostas mais recentes como o Julia Kemper, passando por nomes afamados como Quinta dos Carvalhais Encruzado, Vinha do Contador, Quinta das Marias Encruzado, Pedra Cancela, Primus e Quinta do Cerrado Encruzado. Razões de sobra para não perder os brancos de vista.

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