Quem estiver mesmo confiante pode sempre escolher o Épouse-Moi (3,40 euros). Mas a nossa sugestão é que, entre os muitos e imaginativos bolos criados por Bruna Alves no Sucréer, opte no Dia dos Namorados pelo Ma Passion (3,90 euros), uma mousse de chocolate de leite com maracujá, caramelo salgado e praliné de avelã, sobre uma genoise de cacau. A casa é muito recente – abriu a 1 de Dezembro no bonito espaço de uma antiga mercearia com arcadas de pedra na Calçada da Estrela, em Lisboa. A jovem chefe de pastelaria inspira-se na doçaria francesa, mas não se fica por aí e faz uma grande variedade de bolos, além de diversos tipos de pão, e menus de refeições ligeiras. No Dia dos Namorados haverá ainda bolachas e macarons em forma de coração, e também um jantar especial (para o qual é aconselhável reservar).
Sucréer. Calçada da Estrela, 68, Lisboa. Tel.: 917 453 602. De terça a domingo das 9h às 19h. Fecha à segunda.
Abriu em Abril e desde então tornou-se um dos maiores sucessos de Lisboa. O L’Éclair é uma pastelaria francesa especializada em éclairs, projecto de dois amigos, o francês Mathieu Croiger e o mestre pasteleiro português João Henriques. “O éclair está na moda”, diz Mathieu. Este tem uma massa especial, receita da casa. “Reinterpretámos a massa choux para ter um sabor diferente”, explica. E têm recheios dos mais clássicos, como o caramelo salgado, aos mais criativos, como os de violeta, alfazema ou rosa. Há éclairs mini, normais (3, 60 euros, sendo os salgados, que chegam para uma refeição, 6 euros) e gigantes — cada um uma verdadeira obra de arte. Para o Dia dos Namorados estão previstas novidades, uma montra diferente (recentemente a loja teve uma com o Ratatouille em acção na cozinha) e bolos especiais. Mas mesmo que não houvesse nada disso, um só éclair destes já seria razão suficiente para passar por aqui.
L’Éclair. Av. Duque de Ávila, 44, Lisboa. Tel.: 211 363 877. De segunda a sexta das 7h30 às 20h, sábado e domingo das 9h30 às 19h.
Os doces conventuais são óptimos mas obscenamente calóricos? Uma sopa dourada ou um toucinho-do-céu têm mais açúcar do que o que tínhamos planeado comer num mês? Maria Almeida quis contornar esse problema e no Chão das Almas, que abriu em Março passado na Avenida de Roma, junto à piscina, encontramos os mais tradicionais doces conventuais portugueses mas em pequenas doses. Há D. Rodrigo, tecolameco, bolo Conde de Alcáçovas, encharcada, sopa dourada, pudim das almas, tudo em pequenos copinhos ou versões que se comem em duas ou três colheradas (e com preços que vão dos 40 cêntimos aos 1,20 euros). “Quis fazer uma ourivesaria do doce”, afirma Maria Almeida, que, depois de 26 anos a trabalhar na rádio, resolveu fazer um curso na Escola de Hotelaria e encantou-se com a doçaria. Para os namorados que passarem pelo Chão das Almas propõe, para além das especialidades conventuais, corações de chocolate, torrão de amêndoa, ou rebuçados de ovo.
Chão das Almas. Av. de Roma, 28, Lisboa. Tel.: 966 043 249. De segunda a sábado das 9h às 19h30. Fecha ao domingo.
Choco & Mousse. Rua Mário Cesariny, 8, Lisboa. Tel: 214 575 281. De terça a domingo das 9h30 às 19h30. Fecha à segunda.