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    Garrett McNamara na Nazaré em 2012 Rui Soares
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    Uma das montanhas de água conquistadas por McNamara na Nazaré foto: Nazaré Qualifica – To Mané, Triangulo
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    Garrett McNamara na Nazaré em 2012 (foto via Facebook oficial de McNamara) DR
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    McNamara também tem sido "embaixador" em promoçóes de Portugal, como aqui na Feira de Turismo de Madrid DR

Garrett McNamara volta a Portugal para pôr à prova ondas únicas no Tejo

Por Sara Ruas

Vem para surfar a onda criada pelos catamarans e apresentar o projecto turístico McNamara Surf Trip. A experiência foi adiada para a manhã de 29 de Abril.

A convite da Gasoline – Associação Cultural e Desportiva do Barreiro e do Turismo de Portugal, o surfista norte-americano Garrett McNamara, que pôs a Nazaré nas bocas do mundo do surf, virá perseguir a onda provocada pelos catamarans do grupo Transtejo.

O evento, inicialmente agendado para 28 de Abril e depois adiado para 29 de Abril às 7h, faz parte de uma iniciativa do Turismo de Portugal chamada McNamara Surf Trip e pretende dar a conhecer as ondas do país a que o surfista do Hawai insiste sempre a regressar. De 27 a 30 de Abril, serão feitas filmagens de um documentário sobre o surfista e a sua relação com o mar português.

McNamara viajará a bordo dos catamarans da frota Soflusa, a partir do Terminal Fluvial do Terreiro do Paço, em direcção à praia do Bico do Mexilhoeiro no Barreiro, onde se junta a Ricardo Carrajola, presidente da associação Gasoline, para surfar uma das raras ondas na margem sul do rio Tejo.

A onda tem o nome da associação. “Gasoline remete para o rasto deixado pelo barco e é também o que dizemos quando a onda está no máximo potencial”, conta o presidente da associação de promoção dos desportos de acção (surf e skateboard), formada em 2013, que trabalha com jovens de várias instituições do concelho do Barreiro. A onda, segundo Ricardo Carrajola, só se forma “quando a maré está vazia, é hora de ponta e o barco está cheio”, e só em seis dias por mês, o que a torna numa oportunidade rara para os adeptos desta modalidade.

O surf no rio Tejo começou há cerca de dez anos entre um grupo de amigos, no qual se inclui Ricardo Carrajola, quando os cacilheiros que faziam a ligação entre Lisboa e o Barreiro foram substituídos por catamarans, tipo de barco mais rápido e potente cuja passagem cria ondas ribeirinhas capazes de rivalizar com as oceânicas.

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Editado por Ana Fernandes

Artigo actualizado com reagendamento da presença do surfista.

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