Fugas - restaurantes e bares

  • Ameadella, Viana do Castelo
    Ameadella, Viana do Castelo Adriano Miranda
  • “Bolo-Rei
Zero14”,
interpretação
de Francisco
Gomes,
d’A Colonial, Barcelos
    “Bolo-Rei Zero14”, interpretação de Francisco Gomes, d’A Colonial, Barcelos Regina Coelho
  • A produção
do bolo-rei na Pastelaria
Latina, em Aveiro;
    A produção do bolo-rei na Pastelaria Latina, em Aveiro; Adriano Miranda
  • Bolo-rei na Pastelaria
Latina, em Aveiro
    Bolo-rei na Pastelaria Latina, em Aveiro Adriano Miranda
  • Bolo-rei
d’A Nortenha, Algés
    Bolo-rei d’A Nortenha, Algés Nuno Ferreira Santos
  • Bolo-rei
d’A Nortenha, Algés
    Bolo-rei d’A Nortenha, Algés Nuno Ferreira Santos
  • Bolo-rei da Confeitaria Nacional, Lisboa
    Bolo-rei da Confeitaria Nacional, Lisboa Tiago Machado
  • Atelier Praline, Lisboa, o
    Atelier Praline, Lisboa, o "bolo-rei" do Norte de França, a "galette des rois" DR
  • Pastelaria Ribeiro, Parede
    Pastelaria Ribeiro, Parede DR
  • Petúlia, Porto
    Petúlia, Porto DR

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Escolhemos dez bolos-reis para dar mais sabor às festas

Ponto de honra é a abundante utilização de pinhões e exclusivamente de origem nacional. Chegam a custar o triplo dos de origem chinesa (daí o preço) mas a envolvência resinosa e mentolada que emprestam aos sabores finais fazem toda a diferença. E o consumidor parece saber distinguir.

Na Latina, o bolo-rei custa 15€/kg e as previsões são para o fabrico de 2,5 a três toneladas para este Natal. (J.A.M.)

Rua Doutor Alberto Souto, 24 | 3800-148 Aveiro | Tel.: 234 425 030 | Facebook

 

Petúlia, Porto

Em muitos casos é já por tradição que os clientes se amontoam às portas da Petúlia, nas imediações da rotunda da Boavista, para levar para casa o tradicional bolo-rei. A fama de qualidade tem décadas e, se assim não fosse, é claro que a clientela há muito teria rumado a outras paragens.

Ao aspecto, dourado e crocante e com evidência para as frutas, junta-se a textura macia e sabores afinados. Há, evidentemente, rigor e critério na escolha dos frutos, farinhas e restantes ingredientes, mas estes são aspectos que são comuns muitos outros produtores. Na Petúlia, a tradição fez-com com artes de pasteleiro e consolidada ao longo de várias décadas.

A prova é que, apesar do preço (16€/kg), a procura tem sido crescente e a fama do bolo-rei há muito que deixou de ser um segredo regional. (J.A.M.)

Rua de Júlio Dinis, 775 | 4050-326 Porto | Tel.: 226 066 181

 

Confeitaria Real, Porto

Parece ser a nova descoberta dos portuenses em termos de bolo-rei. E não fossem as longas filas porta fora em tempo de Natal, esta confeitaria de ambiente despretensioso até passaria despercebida para grande maioria dos transeuntes da zona da Lapa. E a procura não se limita ao período natalício, levando a que o bolo acabe por ser fabricado praticamente ao longo de todo o ano.

E o que é que pode ter levado a tanta procura? Nada de especial, responde o proprietário, Joaquim de Oliveira, com a naturalidade de quem tem atrás de si décadas de trabalho numa das mais antigas pastelarias da cidade. E a diferença pode estar simplesmente na escrupulosa obediência a uma das velhas receitas. Trabalho sem pressas, critério na escolha dos produtos e nada de recursos a produtos pré-congelados ou pré-fabricados.

É, pois, com naturalidade e paciência, que é feito o bolo-rei da Real. Custa 13€/kg e a casa pensa fabricar cerca de uma tonelada nos dias próximos ao Natal. J.A.M.

Rua Antero de Quental, 197 | 4050-057 Porto | Tel. 225 507 821

 

Garrett, Estoril

A casa existe desde 1934, altura em que foi fundada por um antigo funcionário da Garrett do Chiado. António Casaleiro Ramos comprou-a há 16 anos e já nesse tempo a Garrett do Estoril era famosa pelos seus bolos — e, na altura do Natal, pelo bolo-rei, que muitos não hesitam em considerar como um dos melhores da zona de Lisboa.

“Acima de tudo, o que é extremamente importante é a qualidade das matérias-primas”, diz António Casaleiro. “Não é uma farinha qualquer, não é um açúcar qualquer. Há casas que discutem preços, eu não discuto preços, discuto qualidade.” O bolo-rainha, que hoje em dia já vende quase tanto como o rei, apareceu mais tarde. “Acho que fomos das primeiras casas a fazê-lo, e foi por causa de um cliente que tinha diabetes e não podia comer muito açúcar”, conta o proprietário.

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