Fugas - restaurantes e bares

  • Ameadella, Viana do Castelo
    Ameadella, Viana do Castelo Adriano Miranda
  • “Bolo-Rei
Zero14”,
interpretação
de Francisco
Gomes,
d’A Colonial, Barcelos
    “Bolo-Rei Zero14”, interpretação de Francisco Gomes, d’A Colonial, Barcelos Regina Coelho
  • A produção
do bolo-rei na Pastelaria
Latina, em Aveiro;
    A produção do bolo-rei na Pastelaria Latina, em Aveiro; Adriano Miranda
  • Bolo-rei na Pastelaria
Latina, em Aveiro
    Bolo-rei na Pastelaria Latina, em Aveiro Adriano Miranda
  • Bolo-rei
d’A Nortenha, Algés
    Bolo-rei d’A Nortenha, Algés Nuno Ferreira Santos
  • Bolo-rei
d’A Nortenha, Algés
    Bolo-rei d’A Nortenha, Algés Nuno Ferreira Santos
  • Bolo-rei da Confeitaria Nacional, Lisboa
    Bolo-rei da Confeitaria Nacional, Lisboa Tiago Machado
  • Atelier Praline, Lisboa, o
    Atelier Praline, Lisboa, o "bolo-rei" do Norte de França, a "galette des rois" DR
  • Pastelaria Ribeiro, Parede
    Pastelaria Ribeiro, Parede DR
  • Petúlia, Porto
    Petúlia, Porto DR

Continuação: página 4 de 4

Escolhemos dez bolos-reis para dar mais sabor às festas

 

Confeitaria Nacional, Lisboa

“O mais importante no bolo-rei é a massa, os frutos são acessórios.” Quem o disse foi Maria de Lourdes Modesto numa crónica publicada no Diário de Notícias, em que dá uma receita a partir da massa do brioche — porque, escreve, é essa a consistência que o bolo-rei deve ter, e para isso tem que levar uma boa quantidade de ovos e de manteiga. No mesmo texto, critica a qualidade de muitos bolos-reis que hoje se vendem.

Para não deixarmos que o conceito de bolo-rei se vá distorcendo com a passagem do tempo, temos que voltar ao bolo-rei original — e aí a grande referência continua a ser Confeitaria Nacional. Foi esta casa da Praça da Figueira, em Lisboa, fundada em 1869 por Baltasar Rodrigues Castanheiro, a primeira a ter em Portugal esta especialidade natalícia vinda de França — conta-se que terá sido trazida de Paris por Baltasar Rodrigues Castanheiro Júnior e por um mestre confeiteiro chamado Gregório.

Apesar de a moda do bolo-rei se ter espalhado por outras pastelarias, às quais não passou despercebido o sucesso da Confeitaria, esta continua a ser até hoje a casa de eleição de muitos lisboetas, e orgulha-se de ter um bolo-rei “único”, graças a uma receita que, dizem os proprietários, continua secreta. A.P.C. 

Praça da Figueira, 18B | Lisboa | Tel.: 213 424 470

 

Atelier Praline, Lisboa

Esta é, de todas as propostas aqui apresentadas, a que mais foge ao tradicional. Na verdade, a ideia é ficar a conhecer uma outra versão do bolo-rei, que neste caso se chama galette des rois e que é a mais popular no Norte de França. Se a receita que veio para Portugal há quase um século e meio foi a do bolo dos reis, que se faz no Sul de França e que tem uma massa semelhante à do brioche, no Norte daquele país o bolo tem um aspecto muito diferente e uma massa folhada, que pode ser recheada com creme, frutas ou compota.

É esta versão, recheada com creme de amêndoa, que encontramos no Atelier Praline, onde a pasteleira francesa Béatrice Dupasquier apresenta uma enorme variedade de especialidades francesas, do pão e croissants artesanais aos éclairs, charlottes e mil-folhas. E, na época do Natal, a galette des rois para quem quer conhecer este primo do Norte do bolo-rei.

O “bolo-rei à francesa” pode ser levantado a partir de dia 15, e Béatrice aceita encomendas até dia 21 (faz também troncos de Natal, árvores de Natal de chocolate ou de bolacha e cupcakes com motivos de Natal). Uma galette des rois, que dá para quatro, cinco pessoas, custa 20 euros. A.P.C. 

Rua do Poço dos Negros, 51 | Lisboa | Tel.: 213 962 350; 968 165 706

 

Dois concursos nacionais para eleger “os melhores bolos-reis"

--%>